Publicidade
SÃO PAULO – O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) rejeitou nesta quarta-feira (28) a fusão entre Kroton (KROT3) e Estácio (ESTC3) por 5 votos a 1. Proferido pela relatora Cristiane Alkmin, o único voto favorável, porém, apresentava uma série de restrições que deveriam ser cumpridas.
Conselheiros Gilvandro Araújo, Alexandre Cordeiro, João Paulo
Resende e Paulo Burnier, além do presidente do Cade, Alexandre Barreto, votaram pela rejeição do acordo.
Já Alkmin havia apontado que, para a aprovação do negócio, a Kroton teria de, entre outras coisas, vender seus ativos presenciais que somariam 124 mil alunos, além de alienar a marca Anhanguera, com um conjunto de ativos que soma 258 mil alunos.
Continua depois da publicidade
A relatora ainda indicou que a companhia teria uma meta de 5 anos para manutenção ou melhora dos seus índices de qualidade, enquanto a empresa fruto da união não poderia aumentar sua oferta de cursos por pelo menos 1 ano.
Em nota, a Kroton afirmou que, durante o processo, “foram dedicados os melhores esforços para encontrar meios de viabilizar a operação”. Além disso, a companhia disse que “respeita a decisão final do órgão regulador em não aprovar a transação e, assim, as companhias seguem atuando de maneira independente, listadas individualmente no Novo Mercado da B3”.
“A Kroton mantém seu sólido plano de longo prazo que envolve, nos próximos anos, o lançamento de novas unidades de ensino presencial, novos cursos nas unidades atuais e credenciamento de novos polos de ensino a distância, além de continuar monitorando novas oportunidades de crescimento”, disse a empresa.
Continua depois da publicidade
“Sobretudo, a companhia mantém o compromisso com a sua missão de democratizar o acesso à educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”, concluiu a Kroton em nota.
Inscreva-se no minicurso de Day Trade gratuito que ensina a operar menos de 30 minutos por dia