Datafolha: reprovação do governo Bolsonaro sobe para 38%; aprovação é de 29%

Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, considerando Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff, mostra o levantamento

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (2) mostrou uma queda na popularidade do governo de Jair Bolsonaro em dois meses. 

A reprovação do governo do presidente subiu de 33% para 38% frente o levantamento anterior realizado no início de julho.  Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios entre os dias 29 e 30 de agosto. 

Já a aprovação do presidente também teve baixa, mas dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, passando de 33% em julho para 29%.

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A avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.Com relação à expectativa com o futuro do governo, 45% esperam que Bolsonaro faça uma gestão ótima ou boa, ante 51% em julho e 59% em abril. Outros 32% acreditam que o presidente fará uma administração ruim ou péssima, contra 24% em julho, e 23% em abril.

A pesquisa também questionou se Bolsonaro fez mais, menos ou o que deveria pelo país. Para 11%, ele fez pelo país mais do que esperava (eram 12% em julho, e 13% em abril); para 21% ele fez pelo país o que esperava que ele fizesse (eram 22% em julho, 22% em abril) e para 62% o presidente fez pelo país menos do que esperava (eram 61% em julho, e 61% em abril).

Os entrevistados também foram questionados se o presidente age ou não como deveria: 15% avaliam que sim (eram 22% em julho, e 27% em abril). Para 27%, na maioria das ocasiões Bolsonaro age como deveria (eram 28% em julho, e 27% em abril). Já para 23%, em algumas ocasiões ele age como deveria (eram 21% em julho, e 20% em abril) enquanto que, para 32%, em nenhuma ocasião age como deveria (eram 25% em julho e 23% em abril). 

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Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, considerando Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. Os ex-presidentes tinham índices de reprovação respectivas de 15%, 10% e 11% neste momento do mandato, de acordo com o Datafolha. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.