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SÃO PAULO – A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira (23) em busca do hacker e outros suspeitos de envolvimento na invasão do celular do ministro da Justiça, Sergio Moro, e outros procuradores da Operação Lava-Jato.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. Segundo a TV Globo, uma das principais hipóteses é de uma ação orquestrada para pegar dados dos aparelhos de Moro e procuradores.
Segundo a PF, o nome da operação, Spoofing, se refere a “falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”.
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A autorização para a operação é do juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.
Desde o início de junho, o site The Intercept Brasil tem divulgado diversas conversas entre procuradores da Lava-Jato e o ministro Sergio Moro, indicando que o até então juiz federal interferiu nas decisões da operação.
Nesta segunda-feira, o ministério da Economia informou também que o ministro da pasta, Paulo Guedes, teve o seu celular hackeado, sendo que já foi pedida uma investigação para a Polícia Federal.
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Veja a nota emitida pela Polícia Federal:
Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/07), a Operação spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.
Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Prisão Temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP.
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As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.
As informações se restringem às divulgadas na presente nota.
Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.
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Comunicação Social da PF
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