Amoêdo diz que Bolsonaro não deve ser barrado se for eleito, mesmo com processo no STF

"Tem que dar a chance de as pessoas fazerem a sua defesa, e aí a gente ter a definição final", disse

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Cumprindo agenda em São Paulo, o candidato à presidência pelo Novo, João Amoêdo, afirmou nesta quarta-feira (29) que Jair Bolsonaro não pode ser impedido de assumir o cargo de presidente caso seja eleito antes que seu processo seja julgado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta semana, a Primeira Turma do Supremo passou a julgar se aceita o recebimento de uma denúncia de crime de racismo contra o deputado feita pela PGR (Procuradoria-Geral da República). A sessão, porém, foi suspensa com um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes, que prometeu devolver o processo para análise na próxima semana, o que deve levar a retomada do caso para terça-feira (4).

“Acho que tem que esperar todo o trâmite, então no caso dele acho que era bom… É fundamental a gente ter muita clareza se as pessoas estão aptas a concorrer ou não”, disse o candidato do Novo. “Tem que dar a chance de as pessoas fazerem a sua defesa, e aí a gente ter a definição final”, reforçou.

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Apesar da declaração, Amoêdo evitou dizer se Bolsonaro foi racista ou não ao falar sobre quilombolas, caso que está sendo analisado pelo STF (veja mais clicando aqui). “Eu não gostaria de analisar, o Judiciário tem condições melhores de analisar isso. Não presenciei, não estudei a fundo o caso”, afirmou.

Por fim, o presidenciável do Novo disse que é preciso esclarecer rapidamente a dúvida sobre se um réu no STF pode assumir a Presidência. “Essas coisas deveriam ser resolvidas o mais rápido possível”, completou.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.