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Ao declarar à Justiça Eleitoral ter bens avaliados em R$ 425 milhões, o candidato do Partido Novo à presidência da República João Amoêdo tornou-se, até o momento, o presidenciável mais rico na disputa – o único a ameaçar a condição é Henrique Meirelles (MDB), que ainda não oficializou seu patrimônio.
O valor, que se concentra em aplicações de renda fixa (51,2%), renda variável (R$ 13%) e participações em empresas (28,3%), é mais que suficiente para Amoêdo bancar toda sua campanha.
Para a corrida presidencial nas Eleições 2018, o Tribunal Superior Eleitoral determinou um teto de gastos de R$ 70 milhões para o primeiro turno, com acréscimo de R$ 35 milhões em caso de segundo turno. A soma representaria cerca de 1/4 do patrimônio de Amoêdo, que fez carreira como executivo no setor financeiro.
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Em maio, o candidato do Novo já havia dito que não iria usar recursos do fundo eleitoral em sua campanha – o fundo, liberado pelo TSE, será de R$ 1,7 bilhão para todos os partidos em 2018.
“Esses fundos são compostos por nossos impostos. É a velha política usando o nosso dinheiro para se manter no poder e lutar contra a renovação. O Novo não usará nem R$ 1 desses fundos”, disse Amoêdo em seu perfil de Twitter na época.
Pelos critérios aprovados pelo Congresso, o Novo teria direito a uma fatia do fundo especial do financiamento de campanha de R$ 980.691.
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Confira os patrimônios de todos os candidatos à Presidência divulgados até agora:
Candidato | Patrimônio |
João Amoedo (Novo) | R$ 425.066.985,46 |
Jair Bolsonaro (PSL) | R$ 2.286.779,48 |
Geraldo Alckmin (PSDB) | R$ 1.379.131,70 |
Ciro Gomes (PDT) | R$ 1.695.203,15 |
Vera (PSTU) | R$ 20.000,00 |
Guilherme Boulos (PSOL) | R$ 15.416,00 |
Cabo Daciolo (PATRI) | 0,00 |
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