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Maio termina e junho começa em uma semana de agenda cheia de indicadores relevantes, ainda que com alguns feriados pelo mundo. Nesta segunda-feira (30), as Bolsas em Nova York estarão fechadas por conta do Memorial Day, data que homenageia oficiais das forças armadas dos Estados Unidos mortos em combate. Na quinta e na sexta-feira (2 e 3 de junho), tem feriado bancário no Reino Unido, por conta do Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II, que completa 70 anos de reinado.
Aqui no Brasil, é justamente na reta final da semana, mais precisamente quinta-feira (2), que sai o dado mais aguardado da agenda: o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2022. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em seu Monitor do PIB, prevê crescimento de 1,5% na atividade econômica do período, comparando com o quarto trimestre de 2021, puxado pelo setor de serviços.
O Bradesco prevê crescimento um pouco maior, de 1,7%, na comparação com o trimestre anterior. “O resultado deverá ser impulsionado especialmente pelo avanço do consumo das famílias no período”, dizem os analistas do banco.
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O Itaú por sua vez aposta em um crescimento de 1,3% entre os trimestres.
Além do PIB dos três primeiros meses do ano, a agenda da semana no Brasil também traz outros indicadores importantes. O Ministério do Trabalho, por sua vez, adiou novamente, motivos técnicos, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números seriam conhecidos nesta segunda-feira.
“A Dataprev informa que foi necessário realizar novo processamento dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), após análises e verificações nas bases de dados utilizadas. Desta forma, a consolidação das informações do saldo de empregos no País referente ao mês de abril será disponibilizada ao Ministério do Trabalho e Previdência terça-feira (31)”, informou a Dataprev ao ministério. Somente depois que receber e consolidar os dados, a Pasta marcará uma nova data para divulgação do Caged.
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Já na terça-feira (31), sai o índice de desemprego medido pela PNAD Contínua. O Bradesco prevê taxa de 10,9%.
Na quinta-feira, mesmo dia da divulgação do PIB, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga seu Índice de Preços ao Produtor (IPP) e na sexta-feira (3) sai a produção industrial de abril. O Itaú prevê uma queda de 0,2% em relação à março, com um resultado “levemente positivo no segmento de manufatura e números negativos parte de mineração e extrativismo”.
O Ministério da Economia informou ainda que não divulgará os dados da balança comercial de maio na próxima quarta-feira (1). O adiamento decorre da operação padrão dos analistas de comércio exterior, que começou em 2 de maio. Os dados devem ser publicados até o décimo dia útil do mês, mas a Pasta não informou quando fará a divulgação. O Itaú projeta superávit de US$ 4,2 bilhões, menos que a metade dos US$ 8,5 bilhões registrados um ano antes.
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Agenda internacional
Nos Estados Unidos, o dado mais aguardado sai na sexta-feira: o payroll, os dados oficiais do mercado de trabalho americano. O consenso Refinitiv prevê a criação de 320 mil vagas nos Estados Unidos (ante 428 mil em abril) e que a taxa de desemprego recue de 3,6% para 3,5%.
“A divulgação desses indicadores ganha ainda mais relevância depois de o Fed ter condicionado suas decisões de política monetária ao desempenho dos dados correntes”, diz análise do Bradesco.
Um dia antes, na quinta-feira, será divulgada a pesquisa ADP, com a criação de vagas no setor privado. Na quarta-feira, tem o relatório Jolts, com os números de oferta de empregos e desligamento de funcionários.
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Também na quarta-feira sai o Livro Bege, relatório sobre as condições econômicas nos distritos do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos.
Na Europa, atenção para dados de inflação. A semana começa com índice de preços ao consumidor na Alemanha, que deve apresentar alta mensal de 0,5% em maio, de acordo com o consenso Refinitiv. Na terça-feira, sai o índice de preços ao consumidor referente à Zona do Euro e na quarta a inflação ao produtor no bloco econômico.
Noticiário corporativo
Na próximo sexta-feira (3) começa o período de reserva para investidores na oferta de ações da Eletrobras. A operação poderá movimentar até R$ 35 bilhões e o governo poderá resultar em uma diluição do capital do governo na empresa, para menos de 50%. O preço da ação vai ser fixado na semana seguinte, em 9 de junho.
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