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*Nota atualizada em 4 de agosto de 2021 para acrescentar informação que o decreto de busca e apreensão contra Passos foi anulado.
SÃO PAULO – A resseguradora IRB Brasil (IRBR3) informou que a Polícia Federal fez buscas em seu escritório nesta quinta-feira. Segundo comunicado do IRB, “a operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 12 de março, não está relacionada à companhia”.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, um dos envolvidos na investigação era o agora ex-presidente de finanças do IRB Fernando Passos. Contudo, vale destacar, posteriormente, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça de São Paulo anulou o decreto de busca e apreensão contra Passos.
A Polícia Federal informou na ocasião apenas que deflagrou a Operação Suitcase, para investigar a prática de corrupção ativa e passiva e que foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos Estados de Ceará e São Paulo.
A investigação estava ligada a uma delação premiada de dois colaboradores que citaram um ex-diretor do Banco do Nordeste, que teria recebido R$ 200 mil em espécie, que lhe foram entregues numa maleta em um hotel de Fortaleza.
Fernando Passos renunciou ao cargo no IRB em 2020, juntamente com José Carlos Cardoso (presidente da empresa), após informar erroneamente a investidores e analistas que a empresa de investimentos do bilionário Warren Buffett, Berkshire Hathaway, teria comprado ações da resseguradora, o que foi negado pela própria Berkshire. Passos era alvo de um processo envolvendo sua passagem no Banco do Nordeste até o fim de 2019. O executivo foi diretor financeiro e de crédito do banco de 2011 a 2014, quando foi para o IRB.
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