Petz sobe quase 4% após dizer que prazo para negociar com Cobasi pode ser estendido

Em relatório sobre os riscos de canibalização da possível fusão entre Petz e Cobasi, analistas da XP estimaram 38 possíveis fechamentos de lojas, com a maior parte no Estado de São Paulo

Reuters

Petz Reprodução Site
Petz Reprodução Site

Publicidade

(Reuters) -A Petz (PETZ3) afirmou nesta sexta-feira que o prazo para as negociações exclusivas envolvendo potencial combinação com a Cobasi, que se encerra em 23 de agosto, poderá ser estendido.

O prazo “caso as negociações estejam prosseguindo a contento, ser estendido pelas partes por um período adicional de 30 dias”, afirmou a companhia em fato relevante ao mercado.

As duas redes de lojas de produtos e serviços para animais de estimação anunciaram em abril memorando de entendimento não vinculante para criarem a maior companhia no setor do país.

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos 

O novo grupo somaria 483 lojas no país em cerca de 20 Estados, sendo 249 unidades da Petz e 234 da Cobasi, conforme os dados conhecidos na ocasião do anúncio do acordo.

Na B3, as ações da Petz fecharam com alta de 3,92%, a R$ 3,71, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que subiu 1,22%, mas ainda acumulavam perdas de 5,36%.

Continua depois da publicidade

Em relatório sobre os riscos de canibalização da possível fusão entre Petz e Cobasi, analistas da XP estimaram 38 possíveis fechamentos de lojas, com a maior parte no Estado de São Paulo.

Também avaliaram que possíveis remédios do órgão antitruste Cade devem ficar em linha com operações de fusões e aquisições recentes no setor e não representam um risco ao acordo.

Daniela Eiger e equipe ainda ajustaram previsões para a Petz, reduzindo o Ebitda para 2024-25 em 10-11%, mas reiteraram o preço-alvo de 4,5 reais e a recomendação de “compra”.

Continua depois da publicidade

Na visão dos analistas, entre outras razões para tal visão, as eficiências operacionais e as sinergias de M&A devem ajudar a mitigar os ventos contrários do cenário macro.