Petróleo fecha em alta modesta, ajudado por dólar em baixa, em dia de liquidez fraca

Os contratos chegaram a exibir queda mais cedo, sem impulso depois dos ganhos da quarta-feira e com a liquidez reduzida; a queda do dólar, porém, colaborou para melhorar o quadro

Estadão Conteúdo

Foto: Reuters
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O petróleo registrou ganho contido, em sessão atípica, com feriado nos Estados Unidos e eleição legislativa no Reino Unido nesta quinta-feira. O recuo do dólar ante outras moedas fortes colaborou para o movimento, que estendeu ganho de mais de 1% visto na sessão anterior.

O Brent para setembro fechou em alta de 0,10% (US$ 0,09%), em US$ 87,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Às 15h13 (de Brasília), o WTI para agosto subia 0,33% (US$ 0,28), a US$ 84,16 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), no pregão eletrônico.

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Os contratos chegaram a exibir queda mais cedo, sem impulso depois dos ganhos da quarta-feira e com a liquidez reduzida. A queda do dólar, porém, colaborou para melhorar o quadro. No noticiário, foi reportado que as Forças Armadas da Rússia atingiram duas empresas do complexo militar-industrial ucraniano, uma refinaria de petróleo e uma instalação de armazenamento de combustível, segundo o Ministério da Defesa russo.

Na avaliação do Citi, a geopolítica e o clima têm apoiado os preços do petróleo em US$ 80 o barril, por enquanto, com Israel ampliando ataques ao Hezbollah no Líbano, enquanto o furacão Beryl ainda não afeta a infraestrutura do setor, mas pode ser um risco adiante. Por outro lado, o banco americano nota que há razões para acreditar que a força atual dos preços do petróleo pode perder impulso, “baseando-se no mercado físico e em sinais da demanda, mesmo que os furacões precisem ser monitorados com cuidado”.