Petróleo fecha em alta, apoiado por sinal da indústria da China e quadro geopolítico

O WTI para agosto fechou em alta de 2,26%, em US$ 83,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,88%

Estadão Conteúdo

Foto: Reuters
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Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos nesta segunda-feira, 1. A commodity foi apoiada por uma leitura mais forte que o esperado do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, na medição da S&P Global, embora o dado oficial não tenha mostrado o mesmo fôlego. Além disso, riscos geopolíticos colaboravam para sustentar os preços.

O WTI para agosto fechou em alta de 2,26% (US$ 1,84), em US$ 83,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,88% (US$ 1,60), a US$ 86,60 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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O PMI da indústria chinesa subiu de 51,7 em maio a 51,8 em junho, segundo a S&P Global e a Caixin, com isso seguiu acima da marca de 50, que separa expansão da contração nessa pesquisa. Já o PMI oficial da indústria da China se manteve em 49,5, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 49,7, ficando assim abaixo da marca de 50 neste caso.

A fraqueza do dólar no início do dia colaborou para apoiar o petróleo, mas a moeda americana ganhou mais fôlego adiante, próxima da estabilidade.

Na geopolítica, os temores de um eventual conflito no sul do Líbano colaboravam para apoiar o petróleo, ao lado da possibilidade de o Irã entrar em um conflito direto e também diante das tensões com a Rússia, em guerra com a Ucrânia, segundo o analista de mercado Samar Hasn, da corretora XS.com.

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Ainda no noticiário, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou hoje que elevou sua reserva estratégica em 2,4 milhões de barris em junho, a 372,6 milhões de barris. O governo Joe Biden tem elevado as reservas do óleo no primeiro semestre do ano, embora o total de junho tenha sido o menor acréscimo mensal deste ano. As reservas estratégicas estão ainda 42% abaixo de onde estavam quando o governo tomou posse, em janeiro de 2021.