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11h46: Vale (VALE3, R$ 14,63, -1,35%; VALE5, R$ 17,33, -1,76%)
As ações da Vale também intensificam as perdas e operam nas mínimas do dia em meio ao mau humor do mercado com as falas de Eduardo Cunha, que traz ainda mais pressão no campo político. Acompanham o movimento os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 9,77, -0,31%), holding que detém participação na mineradora.
11h41: Bancos
Os papéis dos bancos acompanham a tensão que se instala no mercado hoje após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), anunciar que está rompido com o governo e afirmar que vai pregar para que o partido também tome essa decisão. Neste momento, as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,50, -2,81%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 31,16, -0,70%) e Bradesco (BBDC3, R$ 27,99, -0,50%; BBDC4, R$ 28,63, -0,93%) operam nas mínimas do dia.
11h40: Petrobras (PETR3, R$ 12,81, -3,41%; PETR4, R$ 11,53, -3,27%)
As ações da Petrobras acentuam as perdas entre as falas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que jogaram o mercado para baixo, e a notícia de que a companhia realizou ontem o pagamento de R$ 1,6 bilhão à Receita Federal após derrota em processo administrativo sobre incidência de IOF em transações no exterior. Desse montante, R$ 1,2 bilhão será pago à vista e R$ 400 milhões com prejuízos fiscais. O pagamento será reconhecido nas demonstrações financeiras do segundo trimestre, com impacto negativo de R$ 1,4 bilhão, líquido de impostos.
O Morgan Stanley ressaltou em relatório, divulgado hoje, que a notícia pode ser a ponta do iceberg da estatal, citando riscos ao lucro da empresa, dividendos e alavancagem se mais notícias como essa aparecerem durante esse ano. Segundo o banco, se isso ocorrer, a companhia poderá, novamente, não pagar os dividendos mínimos para os acionistas preferenciais.
Veja mais em: Ponta do iceberg? Multa de R$ 1,6 bi da Petrobras coloca dividendos em risco
A Planner Corretora também cita que a notícia é negativa para os investidores, que verão os resultados do segundo trimestre diminuírem, com a consequente redução das expectativas de dividendos. Além disso, o pagamento determina um desembolso de caixa importante em um momento que a empresa tem de administrar um enorme endividamento e uma geração de caixa de recursos aquém de suas necessidades, comentaram os analistas.
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11h22: Suzano e Fibria
As ações das exportadoras do setor de papel e celulose Suzano (SUZB5, R$ 14,48, -2,23%) e Fibria (FIBR3, R$ 40,95, -2,20%) voltam a cair na Bolsa após notícias sobre queda nos preços de celulose na China, ofuscando a alta do dólar nesta sessão. Essas ações tendem a acompanhar a variação da moeda americana já que suas receitas são atreladas ao dólar. No entanto, essa é a oitava queda em nove sessões da Suzano, sendo que no único que não caiu encerrou estável. No período, os papéis desabam 14,5%, no menor patamar desde 28 de abril deste ano. Nesses últimos nove pregões, a Fibria, por sua vez, recuou 5,8%.
Nesta manhã, o RISI, maior provedor de informações da indústria global de produtos florestais, publicou nota sobre os preços da celulose mais baixos na China, o segundo maior comprador do mundo. Ele afirma que os compradores chineses estão resistindo a compra tanto de fibra longa quanto curta no atual nível de preços e, consequentemente, exercendo pressão para queda dos preços. Os fornecedores de celulose têm sido forçados a reduzir os preços ao longo das duas últimas semanas na China.
Segundo o Credit Suisse, a notícia é negativa para as produtoras de papel e celulose da América Latina, reforçando sua visão de que os preços do papel seguirão sob pressão após agosto/setembro, alcançando US$ 720 a tonelada no final desse ano. Vale mencionar, no entanto, que o real depreciado ajuda a manter a saúde das margens Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) das produtoras de papel e celulose brasileiras.
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11h00: Shoppings
O Credit Suisse divulgou relatório hoje analisando a potencial magnitude da desaceleração no crescimento das vendas “mesmas lojas” dos shoppings, além de ter revisado para cima a recomendação para Aliansce (ALSC3, R$ 14,49, +0,14%) para outperform (desempenho acima da média), enquanto rebaixou a Sonae Sierra (SSBR3, R$ 17,55, -0,34%) para neutra.
Os analistas do banco mostraram-se mais animados com a Aliansce devido à baixa performance e o sucesso na estratégia de desalavancagem. O indicador dívida líquida/Ebitda, que mensura em quantos anos a companhia pagará sua dívida líquida pela geração de caixa, passou de 6 vezes no terceiro trimestre de 2013 para 3,7 vezes agora.
Já sobre Sonae Sierra eles comentaram que, desde que elevaram o papel, a empresa subiu 14% na Bolsa e performou seus pares e o índice. Além disso, a deterioração macroeconômica deve fazer com que o “ramp-up” nos ativos mais novos da empresa levem mais tempo para se maturar. Para eles, a companhia é uma das empresas com maior potencial de queda em um cenário mais pessimista. No ranking de recomendações para o setor do Credit, a Aliansce aparece em primeiro lugar, seguida por Multiplan (MULT3, R$ 47,47, +1,00%), Sonae Sierra, BR Malls (BRML3, R$ 14,23, -0,28%) e Iguatemi (IGTA3, R$ 25,98, -0,65%).
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10h44: PDG Realty (PDGR3, R$ 0,38, -5,00%)
A PDG anunciou na quinta-feira mudanças em seu alto escalão, com a substituição de executivos que assumiram a construtora e incorporadora em 2012 com objetivo de sanear as finanças da empresa e devolver crescimento à companhia. A presidência da PDG será assumida a partir de 17 de agosto por Márcio Tabatchnik Trigueiro, que ficará no lugar de Carlos Piani. A empresa não informou os motivos da saída de Piani, que permanecerá como membro do Conselho de Administração. A companhia também anunciou mudança na vice-presidência financeira, que será assumida por Mauricio Fernandes Teixeira a partir também de 17 de agosto. Teixeira vai substituir Rafael Espírito Santo.
A Elite Corretora comentou que a notícia é negativa dado que a empresa passa por um processo de difícil recuperação de seus negócios. Da mesma forma, o Credit Suisse apontou que as saídas ocorrem em um momento delicado, quando a PDG tem R$ 2 bilhões de dívidas vencendo nos próximos 12 meses. O lado positivo é que tanto o Márcio Trigueiro quanto o Maurício Teixeira são experientes, apesar de não ter experiência no setor de construção civil.
10h41: Cia Hering (HGTX3, R$ 12,39, -1,59%)
Em entrevista ao Valor, o presidente da Cia Hering, Fabio Hering, falou que a empresa só deve retomar o crescimento de vendas em dois anos. Segundo a Elite Corretora, a notícia é ruim, pois a varejista vem enfrentando fortes quedas em vendas e, na última divulgação de resultado, comentou que a normalização dos resultados deveria acontecer no final deste ano.
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10h27: JHSF (JHSF3, R$ 2,23, +8,78%)
As ações da small cap JHSF disparam nesta sessão após prévia do segundo trimestre dos shopping centers operados pela companhia. As vendas dos lojistas atingiram R$ 532 milhões no período, com crescimento de 34,4% frente a igual período de 2014. Segundo a companhia, o desempenho foi impactado por crescimento generalizado das operações e pela inauguração do Catarina Fashion Outlet (CFO) em outubro do ano passado. “Sem incluir o efeito da consolidação do CFO, o crescimento é de 16,2%. Os shoppings Cidade Jardim (SCJ) e Bela Vista (SBV) foram os que mais se destacaram”, afirmou a empresa.
10h17: MRV Engenharia (MRVE3, R$ 8,29, +1,84%)
A construtora e incorporadora mineira MRV divulgou ontem à noite sua prévia operacional do segundo trimestre. A companhia viu suas vendas contratadas entre abril e junho caírem 5,6% ano a ano, mas aumentarem 4,9% na comparação trimestral, encerrando o período em R$ 1,434 bilhão.
Segundo o BTG Pactual, os números de vendas e volumes foram fortes no segundo trimestre, podendo ser bem recebidos pelo mercado, apesar dos desafios que vêm sendo enfrentados pelo setor. Para a XP Investimentos, dado o atual cenário macroeconômico, os dados de vendas e volumes foram positivos, porém, a corretora segue cética em relação ao setor, não recomendando exposição a essas ações.
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No segundo trimestre, a MRV alcançou a marca de 92,3% das unidades vendidas no projeto “venda simultânea”, que necessita da aprovação de crédito pelo banco antes da conclusão da venda. Normalmente, o banco avalia a possibilidade de financiamento no momento do repasse do imóvel ao cliente. No mesmo período do ano passado esta fatia era de 16,5%, disse o diretor executivo de finanças e relações com investidores, Leonardo Corrêa.
10h12: Sabesp (SBSP3, R$ 18,53, -2,32%)
A Sabesp negou em comunicado publicado no final da noite de quinta-feira que esteja negociando com a prefeitura da capital paulista repassar a consumidores receitas que atualmente remetem ao Fundo de Saneamento Ambiental da cidade.
A negativa foi divulgada ao mercado em referência à notícia publicada na quinta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo, que afirma que a empresa estaria negociando com a prefeitura de São Paulo o repasse aos consumidores dos 7,5% da receita que é obrigada a enviar ao fundo. Ontem, as ações da Sabesp subiram 5,1% com a notícia.
10h04: Cielo (CIEL3, R$ 44,80, -0,38%)
As ações da Cielo caem apesar da revisão para cima em seu preço-alvo pelo Credit Suisse. Os analistas do banco suíço elevaram o target de R$ 44,00 para R$ 50,00 por ação, com recomendação de compra, citando que o racional parece muito bem fundamentado.
Segundo os analistas, a empresa tem feito um trabalho “excepcional” nos últimos anos. Para eles, o segundo trimestre será emblemático, em mostrar que mesmo em um cenário de baixo crescimento e custos/opex ainda altos, a companhia deve conseguir compensar o ambiente adverso de ganhos com um resultado sólido vindo do POS, forte receita de pré-pagamentos e também da contribuição da Cateno.