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SÃO PAULO – A temporada de resultados do terceiro trimestre fica como principal foco do mercado na noite desta quarta-feira (11), enquanto a Petrobras faz mais uma proposta para tentar encerrar a greve de funcionários que ocorre desde o dia 1º. Confira os destaques:
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras informou nesta quarta-feira, 11, que, em reunião com as federações de petroleiros responsáveis pela greve da categoria, apresentou uma “proposta definitiva” para acordo trabalhista. A estatal ofereceu reajuste de 9,53% nos salários e remunerações, além de manter benefícios e vantagens vigentes. A petroleira também indicou que aguarda “posicionamento favorável e encerramento das mobilizações.”
“A companhia também se comprometeu a criar um grupo técnico, com representantes da Petrobras, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos, para elaborar um relatório sobre itens constantes na Pauta pelo Brasil. O grupo deverá elaborar um relatório para análise da direção da empresa”, afirmou a estatal em comunicado divulgado sobre a pauta política da Federação, que é contrária à venda de ativos e corte de investimentos.
A primeira proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), apresentada em setembro, previa um reajuste de 5,73%. A empresa também propunha não rever os valores pagos para benefícios de alimentação e outros adicionais. No mês seguinte, a companhia propôs novo porcentual, de 8,11%. O valor da nova oferta apresentada hoje é equivalente à inflação acumulada em 12 meses, segundo os sindicatos.
“Essa é a proposta definitiva da companhia e traduz o empenho máximo da empresa para atender às reivindicações dos empregados e seus representantes. A Petrobras, diante dos avanços na proposta, aguarda um posicionamento favorável dos empregados e seus representantes e o encerramento das mobilizações promovidas pelas entidades sindicais”, concluiu a nota da empresa.
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial Energia confirmou que manifestou à Cemig “interesse em estudar uma possível negociação envolvendo a Light”. Segundo a empresa, no entanto, não houve troca de informação, tampouco foram iniciadas negociações neste sentido.
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O esclarecimento foi prestado em resposta a ofício da BM&F Bovespa quanto à reportagem do Valor, publicada na última segunda-feira. Segundo a matéria, a Equatorial estaria negociando com a Cemig seu retorno ao bloco de controle da Light, após o FIP Redentor ter anunciado a intenção de exercer opção de venda contra a estatal mineira de sua participação no veículo de investimento FIP Parati.
Cosan (CSAN3)
A Cosan, uma das maiores companhias de infraestrutura, distribuição de combustíveis e energia do país, informou que teve no 3º trimestre do ano, encerrado em 30 de setembro, um prejuízo líquido de R$ 13,3 milhões. Em igual intervalo do ano passado, a companhia teve um lucro líquido de R$ 15,2 milhões.
Na comparação com o mesmo período de 2014, a receita líquida da Cosan subiu 14,2% no terceiro trimestre deste ano, para R$ 11,440 bilhões. No trimestre, a dívida líquida da Cosan aumentou 5,6%, para R$ 11,4 bilhões, sem aumento da alavancagem. No mesmo período, a companhia destinou R$ 379 milhões para investimentos recorrentes (Capex), um recuo de 24,7%.
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JBS (JBSS3)
O frigorífico JBS registrou um aumento de quase 3 vezes em seu lucro líquido, que atingiu os R$ 3,44 bilhões no terceiro trimestre. Enquanto isso, a receita líquida da companhia avançou 40%, atingindo os R$ 43,00 bilhões e o Ebitda fechou a R$ 3,80 bilhões, com alta de 6% na comparação anual. Já a margem Ebitda da empresa caiu de 11,8% em 2014 para atuais 8,9%.
Copel (CPLE6)
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou lucro líquido de R$ 91 milhões no terceiro trimestre de 2015 nesta quarta-feira, uma queda de 60,8% ante os resultados do mesmo período do ano anterior, motivada pela diminuição de 2,4% de seu mercado total, disse a empresa.
No mesmo período, a empresa registrou lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 299 milhões, uma queda ante os R$ 496 milhões obtidos no terceiro trimestre de 2014. A receita operacional foi de R$ 3,24 bilhões, 1,3% menor que a obtida um ano antes.
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A unidade Copel Distribuição, por sua vez, teve uma perda de R$ 73,1 milhões e Ebtida negativo de R$ 85,5 milhões. Segundo a companhia, tal resultado foi causado pela “retração do mercado de energia”. O fornecimento de energia caiu 1,2% na comparação anual.
SLC Agrícola (SLCE3)
A SLC Agrícola informou que teve no terceiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 9,5 milhões, um aumento de 251% frente aos R$ 2,7 milhões de igual intervalo de 2014. Conforme a empresa, o desempenho reflete o maior resultado bruto, que cresceu 64,4%, para R$ 87,6 milhões na mesma comparação. Nos nove meses do ano, a companhia teve um resultado líquido positivo de R$ 85,8 milhões, 63% acima dos R$ 52,8 milhões registrados em igual intervalo de 2014.
Biosev (BSEV3)
A Biosev, unidade brasileira de açúcar e etanol da trading de commodities francesa Louis Dreyfus, vê potencial para as usinas do centro-sul terem um mix mais favorável ao açúcar na próxima temporada, desde que o adoçante esteja pagando um prêmio sobre o etanol, disse o presidente-executivo da companhia, Rui Chammas, nesta quarta-feira.
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Mas a possível mudança no mix de produção não seria suficiente para alterar o cenário de déficit global esperado para o mercado de açúcar em 2016/17, ele disse durante uma conferência com analistas.
“Quando consideramos a nova safra (2016/17), vemos que há um potencial para que seja mais pesada em açúcar (produção)”, disse o executivo da Biosev, segunda maior processadora de cana com uma moagem de cana estimada em até 32 milhões de toneladas este ano.
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