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SÃO PAULO – A terça-feira (7) inicia movimentada pela agenda corporativa. Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) informou hoje, após o fechamento do mercado, que o Tribunal Arbitral proferiu, no último dia 02 de julho, uma decisão cautelar em relação à arbitragem proposta pela Petrobras a respeito da resolução da ANP (Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis), que considera as concessões de Baleia Anã, Baleia Azul, Baleia Franca, Cachalote, Caxaréu, Jubarte e Pirambu como um único campo a partir do segundo trimestre de 2014.
A decisão cautelar determina que a Petrobras passe a depositar trimestralmente, em favor da ANP, os valores controversos de participação especial. Com base no preço do petróleo e na produção atual dos campos, este montante será de aproximadamente R$ 350 milhões por trimestre. “Embora o montante esteja pendente de confirmação pelas partes, o valor até então estimado pela ANP é de R$ 2,2 bilhões”, disse a Petrobras, ressaltando que “se trata de decisão de natureza preliminar, tendo em vista que os árbitros não decidiram sobre o mérito da matéria”.
Além disso, a Gávea analisa potenciais parcerias com outros investidores para comprar ativos da Petrobras, disse Amaury Bier, presidente da companhia de investimentos controlada pelo JPMorgan, em entrevista em São Paulo à Bloomberg.
Santander e Bradesco
Segundo informações do jornal Valor Econômico, ao menos os bancos Santander Brasil (SANB11) e Bradesco (BBDC4) entregaram propostas firmes ontem pelo HSBC Brasil. As duas instituições são apontadas como as favoritas à compra da fatia brasileira do banco, sendo que o Itaú Unibanco (ITUB4) também está no páreo.
A expectativa é que os valores oferecidos sejam de pelo menos R$ 10 bilhões. A cifra é alta e, com isso, faz mais sentido a compra para instituições já presentes no Brasil, que poderiam se beneficiar de sinergias nas operações. Ainda não há um prazo para que o banco vendedor de uma resposta sobre qual instituição levará os ativos no Brasil.
Qualicorp
Em relatório divulgado ontem, o Itaú BBA anunciou que cortou o preço-alvo da Qualicorp (QUAL3) de R$ 33 para R$ 27 por ação em meio à inesperada redução de capital. No relatório o banco afirmou que a operação pode transformar a companhia em uma distribuidora de dividendos no futuro.
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BR Properties
A BR Properties (BRPR3) teve seus ratings retirados de “watch negative” pela Fitch, com perspectiva estável.
Minerva
Em comunicado ao mercado, a Minerva (BEEF3), terceira maior processadora de carne bovina do país, informou hoje que fechou nesta segunda-feira o frigorífico do qual é dona em Mirassol D’Oeste (MT). Serão demitidas mais de 701 pessoas com o fechamento da unidade.
Oi
A Oi (OIBR4) teve sua cobertura iniciada pelo BB Investimentos com recomendação market perform (desempenho em linha com a média), com preço-alvo de R$ 6,50 por ação.
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SulAmérica
A SulAmérica (SULA11) foi rebaixada pelo Santander para manutenção.
BR Home Centers
O grupo BR Home Centers, que administra lojas de materiais para construção, pediu registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o diretor de relações com investidores da companhia, Guilherme Aguinaga, o plano é pedir registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) logo que as condições de mercado melhorem.
Além da BR Home Centers, a empresa de soluções de tecnologia para o setor financeiro BRQ também aguarda aprovação da CVM para ter o registro de companhia aberta.
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Tractebel
A Tractebel (TBLE3) informou nesta segunda-feira que contratou a assessoria MKP para coordenar uma possível venda de unidades de propósito específico. O lote inclui a Eólica Beberibe, que tem aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para explorar o Parque Eólico Beberibe, com capacidade instalada de 25,6 MW.
Segundo a Tractebel, a operação faz parte da estratégia de otimização do parque gerador, que visa a permitir a expansão em ativos que ofereçam maior grau de sinergia entre eles.
Duratex
A Duratex (DTEX3) afirmou nesta segunda-feira que está revendo seu planejamento estratégico, diante da fraca atividade econômica do país. “As metas de crescimento estão mantidas e irão se ajustar ao comportamento da economia”, afirmou a companhia, que produz painéis de madeira e louças sanitárias.
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Dentre desse quadro, a Duratex informou que o início da construção de nova fábrica no Triângulo Mineiro vai depender da retomada do crescimento do mercado interno.
A companhia disse ainda que contratou consultoria para ajudá-la com um plano de redução de custos num horizonte de três anos.
BicBanco
O BicBanco (BICB4) teve sua classificação de risco rebaixada de “adequada” para “fraca” pela Standard & Poor’s. Segundo a agência, as notas podem sofrer alterações negativas por causa de incertezas em relação à capitalização do banco.
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BR Insurance
O novo diretor-presidente da BR Insurance (BRIN3) deve ser anunciado até o fim da próxima semana. O executivo a ser selecionado pelo conselho de administração da companhia ocupará o lugar de Miguel Longo Junior, que deixou o cargo na última sexta-feira.