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SÃO PAULO – No Radar InfoMoney desta quarta-feira destaque para Petrobras que fechou acordo de cessão onerosa com a União, Vale que ganhou disputa com a BSG Resources, Minerva com a abertura de capital de subsidiária no Chile e mais notícias.
Confira os destaques:
Petrobras (PETR3;PETR4)
A União fechou acordo com a Petrobras para encerrar uma disputa de seis anos referente à revisão do contrato de cessão onerosa, após decisão do Conselho Nacional de Pesquisa Energética (CNPE). O valor acertado de US$ 9,058 bilhões, equivalente a R$ 33,6 bilhões, ficou em linha com o aguardado pelo mercado. Na reunião anterior, o conselho já havia marcado o leilão do excedente para 28 de outubro.
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“A aprovação contribui para minimizar as incertezas em relação ao leilão (do petróleo excedente). Não existem mais incertezas”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após a reunião que referendou o acordo. Uma nova reunião no próximo dia 17 vai definir os critérios para o leilão, que dependiam da definição do acordo com a Petrobras, como o valor do bônus de assinatura a ser pago pelos vencedores.
Os recursos vão ingressar no caixa da petroleira após a União destinar os valores que serão obtidos por meio do leilão no quarto trimestre deste ano. O clima positivo dos investidores pode se elevar, já que, em conjunto à valorização do preço do petróleo no mercado internacional, na semana passada, a empresa vendeu a TAG, por um preço recorde de US$ 8,6 bilhões.
A expectativa do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, é a de que estes recursos sejam utilizados para ampliar os aportes na área de exploração. Ainda sobre Petrobras, segundo a Coluna do Broadcast, a companhia está em conversas com bancos para a captação de debêntures de cerca de R$ 3 bilhões.
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Vale (VALE3)
A Vale informou que a BSG Resources foi condenada a pagar à companhia brasileira um montante de US$ 1,246 bilhão, mais juros e despesas, por fraude e violações de garantias, por um tribunal arbitral em Londres. Segundo fato relevante, a empresa brasileira foi induzida a constituir uma joint venture para exploração da concessão de uma mina de minério de ferro na República da Guiné. A Vale pontuou, porém, que não garantias quanto a prazo e a valores de recebimento.
A Vale divulgou ontem ainda que vai publicar o balanço do primeiro trimestre, o primeiro que vai retratar os impactos financeiros e operacionais da tragédia de Brumadinho, no dia 9 de maio, após o fechamento do mercado. Já o relatório de produção será divulgado no dia 8 de maio, antes da abertura do mercado.
Minerva (BEEF3)
A Minerva Foods recebeu o registro de autoridades chilenas para a abertura de capital de sua subsidiária Athena Foods, na bolsa de Santiago. A empresa informou ainda que detentores de bônus com vencimentos em 2026 e 2028 aceitaram exclusão da Athena Foods da posição de garantidora dos títulos. A Minerva vai levar ainda à votação da AGE a proposta de redução de R$ 1 bilhão do capital social, sem cancelamento de ações, para absorção de prejuízo de 2018.
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Marfrig (MRFG3)
Segundo o jornal Valor Econômico, a Marfrig está em negociações avançadas para se tornar, no médio prazo, a maior fornecedores de hamburgers ao McDonald’s no Brasil. Desde 2017, o único fornecedores é a JBS. O frigorífico já atende a rede de fast food na Argentina e no Uruguai.
B2W (BTOW3) e Magazine Luiza (MGLU3)
Os investidores devem ficar atentos ao movimento das ações da B2W e do Magazine Luiza, que estão negociando a compra da Netshoes, publicou ontem o Brazil Journal. Segundo o site, o comprador poderia desembolsar mais de R$ 415 milhões pela empresa, que é listada na NYSE.
AES Tietê (TIET11)
A AES Tietê anunciou a compra do Complexo Eólico Alto Sertão III da Renova Energia. O Complexo Eólico Alto Sertão III é formado por uma “Fase A”, com capacidade de 438 MW em fase pré-operacional e por uma “Fase B”, com capacidade de 305 MW. Faz parte da Operação o já mencionado pipeline de cerca de 1.100 MW. O valor acordado para a aquisição é de até R$ 350 milhões para a Fase A, incluído o pagamento dos créditos vencidos do Complexo, de até R$ 90 milhões para a Fase B, e de até R$ 76 milhões pelo Pipeline, neste último caso a depender de processo de due diligence confirmatório. Além dos valores mencionados, a Companhia assumirá a dívida financeira do projeto, estimada no valor de R$ 988 milhões.
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Cemig (CMIG4) e Engie Brasil (EGIE3)
O JPMorgan elevou a recomendação da Cemig para “overweight” e preço-alvo de R$ 16. Já a Engie Brasil foi rebaixada pelo mesmo banco a “neutra”, com preço-alvo de R$ 45.
JSL (JSLG3)
A Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos, do grupo JSL, informou que a oferta pública de ações (IPO) ficará com uma faixa indicativa de preço entre R$ 17 e R$ 21. Dessa forma, a oferta poderia alcançar até R$ 1,2 bilhão.
IMC (MEAL3)
A IMC divulgou em comunicado que tem conversado com o Grupo Sforza para uma fusão, mas afirmou, que, por enquanto, nenhuma negociação foi concluída. A IMC negociou recentemente por um ano, sem sucesso, uma fusão com a Sapore.
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Gafisa (GFSA3)
O conselho de administração da Gafisa aprovou um aumento de capital no limite de 71,031 milhões de ações. Ainda não foram definidos os preços e o respectivo bônus de subscrição. O conselho vai encaminhar para a AGE do dia 15 de abril uma recomendação para a contrtação de estudos, negociação e estruturação de até US$ 150 milhões, por meio de bonds, debêntures conversíveis e outros instrumentos.
Direcional (DIRR3)
As vendas liquidas da Direcional subiram 15% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2018, que somaram R$ 287 milhões. A Direcional lançou 9 empreendimentos/etapas, 8 destes no âmbito do programa MCMV e 1 no segmento média renda, diz o comunicado. O VGV (Valor Geral de Vendas) total de lançamentos foi de R$ 392 milhões.
Tenda (TEND3)
A Tenda anunciou que iniciará a partir de hoje um programa de recompra de até 10,3 milhões de ações.
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(Agência Estado e Bloomberg)
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