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Petrobras (PETR4): O que a análise técnica aponta para ação antes do balanço?

Ação tem resistência nos R$ 42,94 como alvo para manter tendência de alta

Rodrigo Petry

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Apesar das perdas recentes, por conta das declarações do CEO da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, referentes à distribuição de dividendos, os papéis da petroleira chegam às vésperas de seu balanço, que será divulgado hoje, após o fechamento do mercado, ainda com tendência principal de alta, de acordo com a análise técnica.

Nesta quarta-feira (6), as ações da companhia avançaram 2,2%, recuperando-se de perdas recentes. No pregão desta quinta-feira (7), os papéis caem 0,22%, cotados a R$ 40,75, por volta das 10h45. Assim, em março, as ações acumulam alta de 1,5% e, em 2024, avançam 9,42%.

Segundo o analista técnico Rodrigo Cohen, a Petrobras tem tem como próximo ponto de resistência a casa de R$ 42,94, que foi o último topo do papel. “Esse vai ser o grande desafio de Petrobras nos próximos dias”, disse o analista. 

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“Acredito que, batendo nesse objetivo, Petrobras vai buscar a máxima histórica dela, atingida recentemente. Se Petrobras chegar lá, vai ser uma alta de um pouco mais de 5%, e é bem possível que isso aconteça”, disse ele, com base na análise do gráfico diário.

Gráfico diário Petrobras (PETR4)
Gráfico diário Petrobras (PETR4) – canal de alta traçado na linha vermelha. Elaboração: Rodrigo Cohen

Análise técnica Petrobras (PETR4)

Conforme Cohen, a Petrobras está um pouco longe da média móvel de 200, tanto no gráfico diário quanto no gráfico semanal (veja mais abaixo). “Isso deixa qualquer analista técnico um pouco receoso de recomendar compra, mas não tem como negar que Petrobras está em uma tendência de alta bem forte”, destacou. 

Para ele, caso a Petrobras perca a mínima, registrada no dia 5, “aí, sim, ela pode iniciar uma trajetória de tendência de baixa no curto prazo.” 

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Gráfico semanal da Petrobras (PETR4)
Gráfico semanal da Petrobras (PETR4) – canal de alta em azul. Elaboração: Rodrigo Cohen

Sobre o intervalo semanal, o analista destaca que as ações estão no fundo de um canal de alta (linha azul do gráfico acima).

“Quando está no fundo, o preço do ativo tende a subir. Quando está no topo, tende a cair. Então, estando no fundo do canal, tem aí esse upside todo de Petrobras poder buscar a casa dos R$ 42,94.”

“Agora, se romper os R$ 42,94, tem o topo do canal, que seria na casa de R$ 50,00 a R$ 53,00. Ou seja, Petrobras tem um upside interessante de buscar, quem sabe, 23%, que seria mais próximo dos R$ 50,12, mais ou menos”, complementa.

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Tendência de alta

Por fim, Cohen ressalta que Petrobras está em tendência de alta, com “grande chance de continuar essa trajetória”.

“Tudo vai depender, obviamente, do petróleo e das próximas notícias em relação à China e Estados Unidos. Notícias boas de crescimento da China e queda de juros nos Estados Unidos com certeza favorecem Petrobras, desde que o governo aqui também não traga nenhuma surpresa para a gente. Estou bem otimista com Petrobras. É um ativo que dá para ter na carteira, apesar de estar em uma das máximas”, finaliza.

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