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O Itaú BBA reiterou sua preferência pelas ações da Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) no setor de petróleo de óleo e gás, mantendo recomendação de compra para ambas e e estabelecendo preços-alvo de R$ 49 e R$ 70, respectivamente.
A equipe de análise do BBA destaca que a Petrobras tem um forte potencial de retorno com dividendos, cerca de 16% para 2025. “A recente decisão de reajustar os preços do diesel reforçou a autonomia da empresa na execução de sua estratégia comercial”, comenta.
O BBA prevê um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 10 bilhões no 4T24, refletindo preços de petróleo mais fracos e volumes menores. Os analistas também antecipam um gasto de capex (investimentos em capital) de US$ 3,3 bilhões (excluindo US$ 350 milhões de capex de leasing), resultando em um dividendo ordinário de US$ 2,6 bilhões (rendimento de 3,2%).
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A PRIO possui o maior rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) sob sua cobertura, mesmo considerando um cenário de teste de estresse do primeiro óleo de Wahoo acontecendo apenas em 2026, ficando em 19%.
Apesar disso, o banco reconhece os desafios potenciais que os próximos projetos podem enfrentar devido a atrasos no licenciamento ambiental.
Com relação às distribuidoras de combustíveis, após um quarto trimestre de 2024 (4T24) difícil, analistas esperam uma dinâmica competitiva melhorada e ganhos de estoque no 1T25, levando a melhores margens para Ultrapar (UGPA3) e Vibra (VBBR3). O banco prefere a Ultrapar, que também deve se beneficiar de margens mais fortes na Ultragaz.
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A Ultrapar divulgou na semana passada uma previsão de capex de R$ 2,5 bilhões para 2025, o que representa uma redução de 5% na base anual.
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