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RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras (PETR4) afirmou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira que o seu Plano Estratégico 2025-2029 está em elaboração, e que qualquer informação acerca do volume de investimento ou distribuição de dividendos “é meramente especulativa”.
Segundo a companhia, o plano com previsão de ser divulgado neste mês, ainda “será submetido à aprovação dos órgãos colegiados conforme sistemática de governança da companhia e tempestivamente comunicado ao mercado”.
Em coletiva de imprensa em meados de outubro, o diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo, afirmou a jornalistas que a companhia estava avaliando alterações relacionadas ao pagamento de dividendos extraordinários, no âmbito de seu plano estratégico para o período 2025-2029.
As alterações, segundo ele, poderiam contar com uma mudança no caixa mínimo de referência considerado atualmente pela petroleira, que hoje é de 8 bilhões de dólares.
Mudanças no caixa mínimo de referência, assim como possíveis variações dos investimentos previstos, podem se refletir nos volumes de dividendos a serem pagos, mas o diretor não deu detalhes sobre o tema e nem disse se o caixa de referência poderia ser elevado ou reduzido.
Na coletiva, Melgarejo também não deu previsões se os investimentos da Petrobras poderiam crescer ou não no próximo plano estratégico.
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Nesta sexta-feira, a Petrobras afirmou que “não são verdadeiras” declarações atribuídas “erroneamente” ao diretor-executivo Financeiro na mídia, que apontavam mudanças “significaticas” no próximo plano estratégico.
“Não houve qualquer declaração do diretor ou divulgação da companhia sobre mudanças significativas no próximo Plano Estratégico, incluindo aumento de dividendos extraordinários e redução de investimentos”, afirmou a Petrobras.
“Eventuais decisões sobre pagamento de dividendos é competência do Conselho de Administração da companhia”, completou a empresa.
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Sobre investimentos, a Reuters publicou na quarta-feira que o plano estratégico da Petrobras para o período de 2025 a 2029, deverá ter aportes de cerca de 110 bilhões de dólares, o que seria um crescimento de 8% ante o programa anterior, segundo fontes com conhecimento do assunto.