Petrobras (PETR4) bate recorde de processamento de gás natural do pré-sal em setembro

O recorde está ligado ao desempenho das unidades de processamento de gás natural de Caraguatatuba (UTGCA) e Cabiúnas (UTGCAB)

Estadão Conteúdo

Photo by Wagner Meier/Getty Images
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A Petrobras (PETR4) informou nesta terça-feira, 17, que bateu recorde de processamento de gás natural do pré-sal no mês de setembro. No período, a companhia chegou à marca de 28,96 milhões de metros cúbicos de gás por dia, acima do volume máximo até então, de 27,27 milhões m³/d registrado em março de 2022.

O recorde está diretamente ligado ao desempenho das unidades de processamento de gás natural de Caraguatatuba (UTGCA) e Cabiúnas (UTGCAB) da Petrobras, que recebem gás do Pré-Sal da Bacia de Santos.

A notícia vem após a onda de reclamações do Ministério de Minas e Energia sobre reinjeção de gás do Pré-Sal com finalidade de aumentar a sua produção, o que reduziria a oferta do produto ao mercado, uma narrativa que predominou até poucos meses atrás em declarações do Ministro Alexandre Silveira, e que vem sendo reiteradamente contestada por executivos da Petrobras.

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O gás oriundo do pré-sal representa 77% do total recebido nessas unidades. As duas unidades processam gás oriundos dos campos de produção em mar, tanto do Pré-Sal quanto do Pós-Sal, a partir das chamadas rotas de escoamento, tubulações que interligam os campos marítimos às unidades em terra.

Em nota, a Petrobras destacou o desempenho da UTGCA no período. A unidade contribuiu “decisivamente” para a utilização recorde do duto que interliga os campos da Região do Pré-Sal até a plataforma de Mexilhão. “O volume médio de processamento diário da unidade foi de 9,8 milhões de metros cúbicos, próximo à capacidade máxima do duto de escoamento que interliga a região do pré-sal com a Rota 1”, disse a empresa.

O diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, acrescenta que a melhoria na utilização dos ativos de processamento contribui “decisivamente” para a produção da empresa e “para uma oferta maior ao mercado”.