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As ações da Petrobras (PETR4) sobem incríveis 50% neste ano e já acumulam valorização de quase 95% nos últimos 12 meses. Apenas neste mês de junho, em que o Ibovespa sobe quase 8%, os papéis da petroleira disparam 25%.
Este movimento de valorização veio seguido de uma onda de revisões – para cima – de recomendações de bancos. Neste período, Morgan Stanley, JPMorgan e, mais recentemente, o Goldman Sachs e o Santander elevaram as suas recomendações para compra ou equivalente.
Cabe ressaltar que o Goldman Sachs e o Santander haviam rebaixado suas recomendação para as ações da Petrobras logo após o resultado das eleições presidenciais. Possíveis intervenções do governo Lula na Petrobras, em relação a preços e dividendos, levaram a um pessimismo em relação à ação – algo, porém, que já foi dissipado.
Diante deste cenário e após todo esse salto das ações, será que há espaço para mais valorização?
Para grafistas consultados pelo InfoMoney a tendência segue de alta, no entanto existe um alerta para correções, após essa recente disparada.
Tanto que na sessão desta terça-feira (27), as ações da petroleira oscilam entre altas e baixas, mas, por volta das 11h30, os papéis da Petrobras (PETR4) subiam 0,29%, a R$ 30,94.
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Análise técnica: Petrobras (PETR4)
Para o analista técnico da Top Gain, Matheus Lima, as ações da Petrobras (PETR4) seguem em forte tendência de alta, após o rompimento de seu topo histórico, em 9 de junho deste ano.
“As ações continuam renovando máximas históricas, respeitando no curto prazo três frequências de LTA (linha de tendência de alta)”, destaca ele.
O analista pontua que, após chegar ao seu novo topo em R$ 32,00, na semana passada, as ações tiveram dois dias de leve correção, mas o movimento de compra retornou segunda-feira (26).
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“Caso o mercado continue otimista, as ações poderão chegar no curtíssimo prazo a R$ 32,43 (projeção de 261,8% de Fibonacci), ponto que poderemos ter realizações por parte dos compradores”, diz Lima.
Entretanto, acrescenta ele, seria “saudável” uma correção um pouco maior – voltando ao patamar do topo anterior em R$ 28,31 e de sua LTA, para a continuação a sua movimentação atual de alta.
Gráfico diário Petrobras: setembro/22 a junho/23
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Em relação ao médio prazo, Lima aponta que a tendência também continua sendo de alta, “respeitando duas frequências de LTA e tendo seus preços negociados acima dos 61,8% de Fibonacci.”
“Considerando esse otimismo, temos a projeção de 100% de Fibonacci como região a ser alcançada, nos R$ 37,46. Porém, vale ressaltar a atenção ao seu topo histórico, dos R$ 32,00, região que as ações podem ter dificuldades para romper, podendo voltar a testar os patamares dos R$ 29,81 e R$ 28,31.”
Gráfico semanal Petrobras: março/21 a junho/23
Assim como no curto e no médio prazos, a tendência continua sendo de alta, quando as ações da Petrobras são analisadas no longo prazo, por conta de seus fundos ascendentes.
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No entanto, as ações estão próximas da região dos 61,8% de Fibonacci e de seu atual topo histórico – ponto importante por ser uma região de resistência.
Gráfico mensal Petrobras: 2018 a 2023
“Caso ocorra o rompimento dessa região, o otimismo prevalece e abre caminho para buscar o patamar dos R$ 41,36, projeção de 100% de Fibonacci. Já se não houver o rompimento, as ações poderão voltar e testar os R$ 28,31“, conclui.
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
PETR4: Tendência de alta
Os analistas do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, também ressaltam que as ações da Petrobras estão em tendência de alta, “porém em contexto esticado, o que inibe o investidor de operações na compra.”
“A ação renovou o seu topo histórico e consolidou resistência em R$ 32,00. Caso supere essa barreira, o próximo objetivo projetado para o movimento será em R$ 33,30“, apontam os especialistas.
No lado da baixa, acrescentam, o espaço para um movimento de realização será até o suporte inicial de R$ 28,30.
Gráfico diário (PETR4): março/22 a junho/23
Por fim, o analista técnico da XP, Gilberto Coelho, também corrobora com as visões e aponta que o ativo PETR4 está em tendência de alta no curto prazo.
Conforme Coelho, com a ação acima de R$ 32, se projetariam as resistências em R$ 36,77 a R$ 44,49.
Enquanto isso, os suportes encontram-se em R$ 30,12 e R$ 27,73.
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