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A Petrobras (PETR3;PETR4) vai pagar R$ 1,1 bilhão em contribuições extraordinárias para equacionar o déficit do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) acumulado até o ano de 2015. O Plano de Equacionamento do Déficit (PED 2015) foi
implementado em 2017, junto aos Planos de Pensão Petros Repactuados e Não Repactuados (PPSP-R e PPSP-NR).
“Os pagamentos das contribuições extraordinárias não foram realizados anteriormente por causa de liminares judiciais. O novo Plano de Equacionamento do Déficit (Novo PED) foi aprovado em 2020 e considerou o refinanciamento dessas contribuições não arrecadadas do PED 2015 através da cobrança da Petrobras e dos participantes dos referidos planos”, explicou a empresa em comunicado ao mercado.
A Petrobras vai desembolsar R$ 229 milhões agora em outubro, referente a valores não cobrados no período de julho de 2020 a dezembro de 2021. “O montante de R$ 885 milhões, referente às parcelas vincendas, será pago de acordo com a folha de pagamento em contrapartida à arrecadação da parcela dos participantes/assistidos”, diz o texto arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A petrolífera informou que os efeitos dos planos de equacionamento de déficit já foram reconhecidos nas demonstrações financeiras dos exercícios em que foram implementados.