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A Petrobras (PETR3;PETR4) lucrou R$ 38,156 bilhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, uma baixa de 14,4% na base de comparação anual. Contudo, o número veio acima do consenso da Refinitiv, que era de R$ 31,9 bilhões.
Na receita líquida, a petroleira estatal registrou um faturamento de R$ 139 bilhões, uma queda anual de 1,8%. Já para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, a projeção era de R$ 67,36 bilhões e o anotado foi R$ 72,5 bilhões, queda de 6,7% na base de comparação anual.
Vale ressaltar que, como a Petrobras já havia, anteriormente, publicado seu resultado operacional do período entre janeiro e março deste ano no início do mês, analistas estavam mais atentos à publicação dos dividendos, que foi de R$ 24,7 bilhões, ou R$ 1,893 por cada ação ordinária.
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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 73,311 bilhões no primeiro trimestre de 2023, uma redução de 1,9% na comparação com igual etapa de 2022.
Já as despesas operacionais somaram R$ 13,295 bilhões no 1T23, um crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período de 2022.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2023 contra ganhos financeiros de R$ 2,983 bilhões da mesma etapa de 2022.
O retorno sobre o capital empregado (ROCE), por sua vez, atingiu 15,7% nos primeiros meses do ano, um aumento de 5,8 p.p. na comparação com igual período do ano passado.
A estatal investiu US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um avanço de 40,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os aportes concentraram-se principalmente: (i) no desenvolvimento da produção do pólo présal da Bacia de Santos (US$ 1,1 bilhão); (ii) desenvolvimento da produção em águas profundas (US$ 400 milhões); e (iii) em investimentos exploratórios (US$ 100 milhões).
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No 1T23, os recursos gerados pelas atividades operacionais alcançaram R$ 53,8 bilhões e o fluxo de caixa livre positivo totalizou R$ 41,2 bilhões.
Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de US$ 37,588 bilhões, um recuo de 6,2% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,58 vez em março/23, queda de 0,23 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
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