Petrobras, Magalu, Hapvida, Sabesp, Méliuz, Oi e mais ações para acompanhar nesta 6ª

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (9)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta sexta-feira (9) traz a restituição de capital da Méliuz (CASH3). Além disso, Ânima (ANIM3), Fleury (FLRY3) e Caixa Seguridade (CXSE3) aprovaram pagamento de proventos.

Já a Zamp (ZAMP3) venceu processo para adquirir bens e direitos da Starbucks no Brasil.

Enquanto isso, a Oi (OIBR3) concluiu processo de reestruturação de dívida.

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Na temporada de balanços, a Petrobras (PETR4) tem prejuízo de R$ 2,6 bilhões no 2º trimestre. Hapvida (HAPV3) mais que dobra lucro ajustado no 2º trimestre, para R$ 490,2 milhões. A Caixa Seguridade (CXSE3) tem lucro recorrente de R$ 770 milhões, queda anual de 6,4%. Simpar (SIMH3) lucra R$ 159 milhões no 2T24, alta de 59% na comparação anual. Ânima (ANIM3) tem prejuízo atribuível a acionista de R$ 14,7 mi no 2T24, queda de 86%. Méliuz (CASH3) reporta prejuízo de R$ 60,8 milhões no segundo trimestre de 2024. Sabesp (SBSP3) vê lucro subir 63% no 2T24. Alupar (ALUP11) registra lucro regulatório de R$ 248,2 milhões. PetroReconcavo (RECV3) tem lucro líquido 23% menor no 2º tri, para R$ 136,2 milhões. Vivara (VIVA3) tem lucro líquido de R$ 211 milhões no 2º tri, alta anual de 92%. CPFL (CPFE3) lucra R$ 1,1 bilhão no 2T24, com queda anual de 11,8%. Magazine Luiza (MGLU3) reverte prejuízo e chega a 3º trimestre consecutivo de lucro. Alpargatas (ALPA4): dona da Havaianas reverte prejuízo e lucra R$ 23 mi no 2º tri. Suzano (SUZB3) amarga prejuízo de R$ 3,8 bi no 2T24 com peso de resultado financeiro. Lojas Renner (LREN3): lucro sobe 37% no 2º tri, a R$ 315 mi, e supera expectativas. Unipar (UNIP6) tem lucro líquido de R$ 89 milhões no 2º trimestre, queda anual de 52%. Assaí (ASAI3) tem queda de 21% no lucro do 2º trimestre, para R$ 123 milhões. Cyrela (CYRE3) lucra R$ 412 milhões no 2º trimestre, avanço anual de 47%.

Confira mais destaques:

Petrobras (PETR3;PETR4)

Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou resultado do segundo trimestre de 2024 (2T24) nesta quinta-feira (8), com números que surpreenderam negativamente, ficando abaixo do consenso esperado. Esse foi o primeiro prejuízo trimestral da empresa desde o terceiro trimestre de 2020.

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A petroleira registrou prejuízo liquido de R$ 2,605 bilhões, revertendo lucro de R$ 28,7 bilhões de um ano antes. Em termos recorrentes, reportou lucro de R$ 15,728 bilhões – queda de 46,5% frente ao lucro de R$ 29,4 bilhões.

Segundo a empresa, o prejuízo atribuído aos acionistas da Petrobras se deve, principalmente, aos efeitos da adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária e do acordo de trabalho de 2023, além da variação cambial no período.

Zamp (ZAMP3)

A Zamp (ZAMP3) informou nesta quinta-feira que foi declarada vencedora do processo competitivo para adquirir “determinados bens e direitos” que integram as operações das lojas Starbucks no Brasil.

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A decisão ainda está sujeita a recurso, de acordo com comunicado da Zamp ao mercado.

Méliuz (CASH3)

A empresa de tecnologia Méliuz (CASH3) vai restituir aos acionistas o valor de R$ 2,52713563580 por ação, em função da redução de capital no valor de R$ 220 milhões aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 28 de junho de 2024.

Oi (OIBR3)

A empresa de telefonia Oi (OIBR3) celebrou instrumentos para financiamento e reestruturação de dívida previstos em seu plano de recuperação judicial.

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Fleury (FLRY3)

O Fleury (FLRY3) informou a aprovação do pagamento de R$ 184 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP) nesta quinta-feira (8). O Conselho de Administração aprovou o pagamento do valor bruto de R$ 0,33738402078 por ação. Os juros serão pagos aos acionistas do Fleury em 2 de outubro de 2024.

Anima (ANIM3)

A Ânima (ANIM3) registrou prejuízo atribuível aos acionistas de R$ 14,7 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), valor 85,6% menor ante o 2T24.

Levando em conta o consolidado, a empresa de educação registrou lucro líquido de R$ 4,3 milhões no 2T24, revertendo o prejuízo de R$ 57,8 milhões entre abril e junho de 2023.

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A Anima (ANIM3) comunicou a aprovação da distribuição de dividendos relativos a lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual de 2023, ainda não distribuídos e nem absorvidos por prejuízos. O provento será pago no valor total de R$ 178 milhões, correspondentes a R$ 0,47126970187 por ação.

Simpar (SIMH3)

A Simpar (SIMH3), holding que abarca companhias como JSL (JSLG3), Vamos (VAMO3) e Movida (MOVI3) divulgou o balanço do segundo trimestre de 2024. O lucro líquido reportado pela companhia foi de R$ 159 milhões, com crescimento de 59% em relação ao observado no mesmo período de 2023. Com ajuste, o lucro seria de R$ 185 milhões, revertendo prejuízo de R$ 55,6 milhões do 2T23.

Sabesp (SBSP3)

 A Sabesp apurou um lucro líquido de 1,21 bilhão de reais no segundo trimestre, crescimento de 62,6% ano a ano, em seu último balanço refletindo as operações da companhia enquanto empresa estatal, ante da conclusão de sua privatização em julho.

O resultado da companhia paulista de saneamento básico veio acima do esperado em pesquisa da LSEG, que apontava para lucro de 969,2 milhões de reais nos meses de abril a junho de 2024, período em que ainda estava sob controle do governo do Estado de São Paulo.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 35,5% na comparação anual, para 2,97 bilhões de reais, também acima das expectativas de 2,58 bilhões de reais para o indicador.

Alupar (ALUP11)

A Alupar (ALUP11) registrou lucro líquido regulatório consolidado de R$ 248,2 milhões no segundo trimestre deste ano, redução de 26,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, o lucro regulatório da empresa totalizou R$ 514,8 milhões, redução de 12,3% em comparação com o mesmo período de 2023.

O lucro líquido societário consolidado da empresa alcançou R$ 393,4 milhões no trimestre, aumento de 15,9% em comparação com o resultado de um ano antes. No semestre encerrado em junho, o lucro regulatório totalizou R$ 796,3 milhões, alta de 9,5%.

PetroReconcavo (RECV3)

A PetroReconcavo (RECV3) apurou lucro líquido de R$ 136,2 milhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 23% versus um ano antes, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da petrolífera somou R$ 447,3 milhões no período, crescimento de 40% na base anual, com a margem Ebitda 5,6 pontos percentuais mais alta, em 54,1%.

Hapvida (HAPV3)

O lucro líquido ajustado da Hapvida (HAPV3) mais que dobrou no segundo trimestre quando comparado com o mesmo período do ano passado, para 490,2 milhões de reais, conforme resultado divulgado na noite desta quinta-feira.

O crescimento do lucro ajustado no comparativo anual foi de 121,2%, resultado que também veio acima das projeções compiladas pela LSEG, que apontavam para lucro de 327,5 milhões de reais.

A Hapvida registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 958 milhões de reais, 58% superior ao apurado um ano antes e contra estimativas de 804 milhões de reais.

Vivara (VIVA3)

A Vivara (VIVA3) registrou lucro líquido de R$ 210,96 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), um avanço de 91,8% frente os R$ 109,98 milhões do 2T23.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 164 milhões, avanço anual de 23,9%.

CPFL Energia (CPFE3)

A CPFL Energia (CPFE3) fechou o segundo trimestre com quedas de lucro e Ebitda, impactados principalmente por prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul em suas operações locais de distribuição, geração e transmissão de energia, mas a velocidade de recuperação do Estado tem surpreendido, disse à Reuters o CEO da companhia.

A elétrica controlada pela chinesa State Grid anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido de 1,1 bilhão de reais no segundo trimestre, 11,8% menor na comparação anual.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, recuou 7,1% na base anual, para 2,83 bilhões de reais.

Suzano (SUZB3)

A Suzano (SUZB3) publicou nesta quinta-feira prejuízo líquido bem acima do esperado pelo mercado, em resultado pressionado em grande parte por forte impacto da volatilidade cambial sobre sua dívida em moeda estrangeira.

A companhia teve prejuízo líquido de 3,77 bilhões de reais entre abril e o final de junho, acima do resultado negativo de 2,8 bilhões de reais esperado pelo mercado, em média, segundo dados da Lseg.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 6,29 bilhões de reais, crescimento de 60% sobre o desempenho de um ano antes.

Alpargatas (ALPA4)

A Alpargatas (ALPA4) reportou lucro líquido de operações continuadas de 23,4 milhões de reais, após um prejuízo de 53,1 milhões no mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta quinta-feira.

Em base normalizada, que desconsidera o efeito de itens extraordinários líquidos de IR, o lucro líquido da dona da marca Havaianas somou 31,5 milhões de reais, contra prejuízo de 43,4 milhões um ano antes.

Analistas esperavam, em média, lucro de 31,7 milhões de reais, segundo levantamento da Lseg.

Magazine Luiza (MGLU3)

A rede varejista Magazine Luiza (MGLU3) reverteu prejuízo de R$ 198,8 milhões, reportado no segundo trimestre de 2023, para um lucro líquido recorrente de R$ 37,4 milhões, no período de abril a junho deste ano. Com esse ganho na última linha do balanço, a empresa fechou o seu terceiro trimestre consecutivo no positivo.

Os números confirmaram a previsão de analistas, que projetaram para este trimestre um forte incremento de margem para o período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 62% ano a ano, para R$ 711 milhões. Enquanto isso, a margem Ebitda ajustada foi de 7,9%, com alta de 2,8 pontos percentuais, impulsionada pela margem bruta, de 30,9% (com crescimento anual de 21, pontos percentuais).

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner (LREN3) teve lucro líquido de 315 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 37% sobre o desempenho de um ano antes e que ficou acima do esperado pelo mercado segundo dados divulgados nesta quinta-feira.
A rede de lojas de vestuário e artigos para o lar apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 670,5 milhões de reais no período, avanço de 39,2% sobre um ano antes, com margem crescendo de 16,1% para 21,8%.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 220,6 milhões de reais para a Lojas Renner no segundo trimestre, com Ebitda de 513,7 milhões.

Assaí (ASAI3)

O Assaí (ASAI3) anunciou nesta quinta-feira queda de 21,2% no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia, que opera uma rede de lojas no formato de atacarejo, teve lucro líquido de 123 milhões de reais no trimestre encerrado em junho.

A receita líquida do Assaí aumentou 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, para 17,9 bilhões de reais, com as vendas mesmas lojas crescendo 2,9%, ajustadas por efeitos de calendário.

Cyrela (CYRE3)

A construtora Cyrela (CYRE3) teve avanço de 47% no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao reportado no mesmo período do ano passado, para 412 milhões de reais.

A expectativa média de analistas apontava para um lucro líquido menor, de 332 milhões de reais, segundo dados da Lseg.

A empresa especializada em imóveis de alto padrão apurou receita líquida de 1,86 bilhão de reais no período, crescimento de 14% ano a ano e acima do esperado por analistas, de 1,71 bilhão. A margem bruta subiu 0,6 ponto percentual, para 32,9%.