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SÃO PAULO (Reuters) – A Petrobras (PETR4) iniciou procedimentos para entrada em operação da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Itaboraí, a maior do gênero no país, situada na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A companhia obteve em 9 de setembro autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operação industrial da planta, segundo comunicado nesta quarta-feira.
A unidade receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos, transportado por meio do gasoduto Rota 3, que também iniciará operação.
“O Projeto Integrado Rota (PIR3), do qual faz parte a UPGN, é estratégico para a Petrobras, pois possibilitará o aumento da oferta de gás natural ao mercado brasileiro, com rentabilidade para a companhia”, disse a empresa.
Nessa fase, o gás ainda não é disponibilizado para o mercado. O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro.
O PIR3 vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento de até 21 milhões de m³/dia de gás pela UPGN, reduzindo a dependência de importações.
Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em projetos no complexo industrial, como duas termelétricas a gás para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico.
A empresa afirmou também que prevê construir outras unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes na região.
Após a conclusão das obras de todo o complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1).