Petrobras e CSN assinam contrato para fornecimento de gás natural

Valores do contrato, em meio à migração da Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ), para o mercado livre de gás natural, não foram divulgados

Reuters

Edifício sede da Petrobras (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Edifício sede da Petrobras (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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SÃO PAULO (Reuters) – A Petrobras (PETR4) e a CSN (CSNA3) assinaram contrato para o fornecimento de gás natural para atendimento à unidade da siderúrgica localizada no Estado do Rio de Janeiro, disse a petroleira nesta segunda-feira.
Valores do contrato, em meio à migração da Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ), para o mercado livre de gás natural, não foram divulgados.
“A nova parceria no mercado de gás natural tem foco no relacionamento de longo prazo e no desenvolvimento de outras oportunidades atreladas às agendas de descarbonização das empresas”, disse a Petrobras.
Segundo a estatal, só no segundo trimestre deste ano, a empresa celebrou e aditou contratos de fornecimento de gás natural, na modalidade de consumidor livre, com volume aproximado de 940 mil metros cúbicos/dia.
O movimento da siderúrgica para o mercado livre de gás tem a Petrobras como a principal supridora dentre um pool de fornecedores, segundo a estatal.
“A Petrobras e a CSN estabelecem seu primeiro relacionamento comercial no mercado livre de gás natural, apostando no desenvolvimento de soluções para a viabilização de um ambiente de comercialização aberto, competitivo, transparente, sustentável e cada vez mais desenvolvido no país…”, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.
Agora a Petrobras e a CSN buscarão desenvolver otimizações para fins de utilização do consumo de gás natural em outros processos, aderente à agenda de transição energética das companhias.
“Com este movimento, a CSN passa a ser o maior consumidor industrial brasileiro de gás natural a operar no mercado livre, contratando não apenas a molécula, mas também o transporte de saída, seguindo sua estratégia de operação ativa no setor de gás natural como caminho para redução de custo e criação de valor à Companhia”, afirmou o diretor de Energia da CSN, Rogério Pizeta, em nota.