Petrobras divulga resultado de leilão e traz mais uma boa notícia para OceanPact

Depois a licitação, a OceanPact deve ser chamada pela Petrobras para negociar os contratos

Felipe Moreira

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A OceanPact (OPCT3), cuja as ações dispararam na sessão passada após classificação três embarcações nos lotes A1 e A2 do leilão de veículos de operação remota (RSVs) da Petrobras (PETR4), conseguiu colocar 6 de 7 RSVs em pelo menos um lotes A3 e A4.

A companhia colocou 3 embarcações no lote A3, Bandolim (não incluso no lance de ontem), Reis (também incluso no lance de ontem) e Meros (incluído no lance de ontem). No lote A4, a Oceanpact colocou 3 embarcações, Paredes (não incluso no lance de ontem), Timbebas (incluído no lance de ontem) e Badejo (não incluso no lance de ontem).

Depois a licitação, a OceanPact deve ser chamada pela Petrobras para negociar os contratos, essas negociações devem durar pelo menos 60 dias. A petroleira pode pedir descontos adicionais e até suspender as negociações se os preços de compra e venda não forem atendidos.

O Bradesco BBI avalia que os lances da Oceanpact para as renovações ficaram acima do esperado, com os lances finais mais baixos em cada lote sendo US$ 127 mil por dia em A3 e US$ 102 mil por dia em A4, indicando um certo sincronismo entre os participantes e sugerindo boas chances de que as taxas diárias assinadas estejam em linha ou acima do esperado.

No entanto, segundo BBI, mais uma vez, Mero foi um outlier (fora da curva), com sua oferta provavelmente incorporando o custo de renovação do arrendamento da embarcação, o que leva o banco a acreditar que é improvável que a Petrobras feche um negócio na taxa proposta.

Segundo BBI, as renovações de contrato resultantes desta oferta serão essenciais para reduzir o risco da estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreicação e amortização) de R$ 780 milhões para 2026, o que deve refletir em um múltiplo Preço/Lucro de 4 vezes em 2026, de 11 vezes em 2025.