Petrobras cai 6%, Bradesco vira para queda e PDG desaba 31% em 6 dias

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta quinta-feira

Paula Barra

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11h24: Bradesco (BBDC3, R$ 33,83, -0,38%; BBDC4, R$ 34,94, -0,57%)
Depois de subir na primeira hora de pregão, as ações do Bradesco viraram para queda depois do seu resultado do quarto trimestre. O banco viu seu lucro subir quase 30% no quarto trimestre, apoiado em maiores margens com crédito, robusta alta em seguros e menos despesas com provisões para calotes, embora o crédito tenha crescido abaixo do previsto. De outubro a dezembro, o lucro líquido do segundo maior banco privado do país somou R$ 3,993 bilhões, aumento ano a ano de 29,7%. Excluindo itens não recorrentes, o lucro somou R$ 4,132 bilhões, alta de 29,2%. A previsão média de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro recorrente de R$ 3,971 bilhões.

Para a Votorantim Corretora, os resultados do quatro trimestre reforçam a visão difícil que os bancos estão enfrentando no atual cenário de economia enfraquecida. “Esperamos que o Bradesco mantenha baixo apetite por risco, e continue entregando bons resultados através de um rigoroso controle de custos e geração de receitas provenientes de taxas e seguros”, disseram os analistas Flavio Yoshida e George Chen, que assinam o relatório da corretora.

11h10: Petrobras (PETR3, R$ 8,07, -6,49%; PETR4, R$ 8,55, -5,32%)
As ações da Petrobras voltam a cair forte nesta sessão, na sequência do resultado do terceiro trimestre, que veio sem a baixa contábil, decepcionando o mercado. Nos dois dias, a queda do papel chega a 15%. Hoje, a companhia realizará às 14h (horário de Brasília) uma teleconferência sobre os números. O HSBC cortou nesta quinta-feira a recomendação da estatal de neutra para underweight (desempenho abaixo da média)m assim como rebaixou o preço-alvo das ações para R$ 5,70. 

E se a Petrobras tivesse feito a baixa contábil, como ficaria seu balanço?

11h08: PDG Realty (PDGR3, R$ 0,55, -3,51%)
Depois de tentar um reação positiva, as ações da PDG voltaram a cair forte, dando sequência ao sexto pregão seguido de perdas, quando acumula queda de 31%. Ontem à noite, a empresa divulgou seus dados operacionais do quarto trimestre. Segundo a incorporadora, o VGV (Valor Geral de Vendas) do período ficou em R$ 624 milhões, contra R$ 768 milhões do terceiro trimestre, enquanto os distratos subiram para R$ 180 milhões, ante R$ 102 milhões no trimestre anterior. 

A XP Investimentos ressaltou, após a divulgação da prévia, que o endividamento da construtora segue preocupante, lembrando que a forte derrocada recente dos papéis estaria relacionada a rumores de que a companhia estaria tendo dificuldades nas negociações com credores em relação às dívidas da companhia. A PDG disse, no entanto, que a empresa está em negociações avançadas com seus credores para o equacionamento das eventuais necessidades de rolagem da dívida a partir de março. A companhia informou que não tem vencimentos relevantes em janeiro e fevereiro no seu cronograma de amortização de dívidas corporativas.

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10h48: Totvs (TOTS3, R$ 33,07, -3,45%)
A Totvs divulgou ontem à noite seu balanço registrando um crescimento em lucro líquido, receita líquida, receita recorrente, Ebtida e geração de caixa. O lucro líquido anualizado subiu 17,8%, somando R$ 263 milhões no ano passado, com uma margem líquida de 14,8%, a maior desde a abertura de capital da companhia, em 2006. No último trimestre de 2014, o crescimento do lucro líquido foi de 13,7%, em um total de R$ 69 milhões. O Conselho de Administração da companhia aprovou proposta de distribuição de dividendos, ainda a ser submetida à deliberação em assembleia geral, de R$ 124,4 milhões, referentes ao exercício de 2014, e que corresponderia a R$ 0,767518916 por ação. 

10h38: Springs Global (SGPS3, R$ 1,00, +8,70%)
As ações da Springs Global seguem em disparada hoje, após subir 52% ontem com forte volume financeiro. Em resposta ao InfoMoney, o departamento de Relações com Investidores da empresa disse que desconhece o motivo para tal movimentação dos papéis, mas salientou que pode estar relacionado à divulgação de um relatório de cobertura elaborado pela Empiricus Research. 

10h17: Cielo (CIEL3, R$ 38,71, -1,02%)
Cielo registrou lucro líquido de R$ 803,0 milhões no quarto trimestre, um aumento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Excluindo os R$ 37,2 milhões referentes às despesas relacionadas à Joint Venture com o Banco do Brasil, o lucro líquido da companhia atingiu R$ 827,6 milhões, aumento de 14,5% em relação ao quarto trimestre de 2013. No acumulado do ano, a Cielo teve lucro de R$ 3,23 bilhões, alta de 20,5% contra os R$ 2,68 bilhões de 2013. A companhia aprovou também programa de recompra de até 2 milhões de ações em um ano. 

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O Itaú BBA comentou que o balanço da Cielo mostrou que o volume de crédito e débito e preços de pré-pagamento se deterioraram, não descartando uma reação negativa do mercado. Para o Bradesco BBI, a empresa deve enfrentar uma “batalha difícil para apresentar alavancagem operacional no curto prazo e provavelmente terá crescimento suave do lucro em 2015”.  

10h15: Fibria (FIBR3, R$ 30,68, +1,15%)
Fibria apresentou seu balanço de fim de ano reportando um prejuízo líquido de R$ 128 milhões, uma melhora ante os R$ 185 milhões negativos registrado um ano antes. No anualizado, a companhia encerrou 2014 com lucro líquido de R$ 163 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 698 milhões do ano anterior. 

Para o Itaú BBA, o prejuízo líquido foi devido ao efeito não caixa negativo da variação cambial sobre a dívida denominada em dólar. Os analistas destacaram uma esperada reação positiva do mercado em função de resultados sólidos. O Bradesco BBI comentou que o balanço foi positivo, ajudados por melhores volumes e preços mais fortes, combinados com a redução surpreendente de custos de caixa.