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SÃO PAULO – O noticiário aparece bem movimentado nesta segunda-feira, que ainda conta na agenda política e econômica os desdobramentos do “não” grego à proposta de acordo dos credores internacionais.
Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) está avisando alguns dos seus fornecedores desde o mês passado que encomendas feitas para serem entregues até 2017 podem ficar para 2020, apontou a coluna Radar, da Veja. A estatal estaria também renegociando os contratos.
Além disso, a Petrobras deverá realizar a cada três meses análises sobre o atual plano de negócios, com o objetivo de avaliar premissas e riscos e para evitar que investidores se frustrem pelo eventual não cumprimento das metas, como vem acontecendo nos últimos anos, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto nesta sexta-feira.
A medida atende a um pedido dos membros do Conselho de Administração feito na reunião que aprovou o plano de negócios 2015-2019, em 26 de junho. “O plano de negócios é muito importante para a empresa, então o Conselho quer estar bem atualizado sobre como ele está sendo levado, se tem alguma modificação que precisa ser feita”, afirmou à Reuters a primeira fonte, na condição de anonimato.
Bancos
Segundo a Folha de S. Paulo, os bancos Bradesco (BBDC3; BBDC4) e Santander (SANB11), que passaram para a segunda fase da disputa pelo HSBC Brasil, vão apresentar proposta vinculante nesta segunda-feira. O Itaú Unibanco (ITUB4), no entanto, ainda é dúvida se entrará nessa fase da disputa. Diferente da anterior, essa proposta é firme, isto é, além de mostrar o verdadeiro apetite de cada player, servirá de passaporte para o vencedor negociar o ativo com exclusividade.
Os motivos do desinteresse do Itaú é que muitos clientes do HSBC também têm conta, cartão, seguro ou fundo de investimento do Itaú, especula a Folha. A duplicidade de clientes chegaria a até 80%.
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Cemig (CMIG4)
Segundo o Valor, a Cemig quer continuar a briga com o governo federal para renovar seus contratos de concessão de três hidrelétricas. A briga se arrasta desde 2013, quando o governo mudou as regras de preços e de concessões do setor. Dias atrás, o STF (Superior Tribunal de Justiça) deu vitória à União, que pede a devolução das hidrelétricas de Jaguara, Miranda e São Simão para colocá-las em leilão – as três representam 40% da capacidade de geração da companhia.
Educacionais
A secretaria do Tesouro Nacional autorizou a emissão de 454.700.572 certificados financeiros do Tesouro no valor de R$ 1,44 bilhão a serem colocados em favor do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Do valor emitido, R$ 832,5 milhões ficarão com a Caixa Econômica Federal e R$ 608,7 milhões com o Banco do Brasil, instituições usadas como agentes de custódia.
Qualicorp (QUAL3)
Depois de liderar os ganhos da semana, a Qualicorp informou na sexta-feira que foi aprovada a redução de capital social em R$ 400 milhões. Os acionistas receberão R$ 145,81 por lote – conjunto de 100 ações (ou R$ 1,458124020 por ação). O valor poderá ser ajustado até a data da efetiva redução de capital tendo em vista a quantidade de ações em circulação à época. Segundo o Santander, o anúncio é positivo e implica em um yield (rendimento) potencial de 7%.
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A operação está sujeita à aprovação dos debenturistas e dos acionistas da companhia em assembleia geral extraordinária. Caso seja aprovada, a redução de capital se tornará efetiva sessenta dias após a publicação da ata da referida assembleia geral extraordinária, ocasião em que a Companhia divulgará aos acionistas os procedimentos, data de pagamento e data de início da negociação ex redução.
IdeiasNet (IDNT3)
A IdeiasNet informou que a LMC aumentou sua participação de 10% para 26,78% da companhia, enquanto o Itaú Unibanco reduziu de 21,93% para 15,63%.
Saraiva (SLED4)
A Saraiva comunicou na sexta-feira o término do contrato de consultoria firmado com a Enéas Pestana & Associados. O fim do acordo entre as partes era previsto, após a entrega de uma análise operacional da varejista, que foi entregue ao conselho dia 16 de junho.
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PetroRio (PRIO3)
A PetroRio, antiga HRT, informou que recebeu confirmação da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) da aprovação da cessão de direitos relativa a sua participação nos contratos de concessão dos blocos de gás e petróleo localizados na Bacia Sedimentar do Solimões para a Rosneft Brasil, subsidiária da Rosneft Oil Company, concedida em 1° de julho deste ano.
Contax (CTAX11)
Os acionistas controladores da Contax disseram não estar estruturando plano para venda. Na semana passada, a coluna Radar, da Veja, disse que Carlos Jereissati e Sergio Andrade estariam estudando processo para venda da empresa, a maior de call center do país, em uma operação que poderia alcançar cerca de R$ 3 bilhões.
Banco ABC (ABCB3)
A Dimensional diminuiu participação para 4,96% das ações preferenciais do Banco ABC.
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Construtora Sultepa (SULT4)
A Construtora Sultepa entrou com pedido de recuperação judicial.