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11h27: Petrobras (PETR3, R$ 11,31, -5,91%; PETR4, R$ 9,30, -5,78%)
As ações da Petrobras afundam nesta terça-feira, acompanhando os preços do petróleo no mercado internacional. Neste momento, o contrato Brent registrava queda de 3,51%, a US$ 48,34 o barril, enquanto o WTI caía 3,74%, a US$ 47,16 o barril.
No radar da companhia, a Petrobras informou que deu início ao processo de cessão dos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural de um conjunto de campos em águas rasas, localizados nos estados do Ceará e de Sergipe. Estão sendo oferecidas 9 concessões, cuja produção média de 2015 foi de 13 mil barris diários de óleo equivalente, o que corresponde a 0,5% da produção total da companhia.
De acordo com a companhia, os campos foram agrupados em polos de produção, com instalações integradas, de forma a proporcionar aos novos concessionários plenas condições de operação. A venda será realizada por meio de processo competitivo e a Petrobras avaliará os termos e condições das propostas que venham a ser recebidas.
Além disso, a empresa convocou Assembleia para o dia 4 de agosto sobre reforma do estatuto social. A Assembleia também vai eleger novo membro do conselho indicado pelo acionista controlador. Outro item da pauta é a dispensa de Nelson Luiz Costa, indicado para nova diretoria de estratégia, do período de 6 meses para ocupar cargo em órgão estatutário da Petrobras. Costa foi recentemente presidente da BG América do Sul. Entre os itens de reforma do estatuto, além da inclusão da nova diretoria de estratégia, a proposta inclui retirar da competência individual do presidente os critérios de avaliação técnico-econômicos para os projetos de investimento.
11h15: Ultrapar (UGPA3, R$ 69,00, -0,07%)
O Bank of America Merrill Lynch reiterou recomendação de compra para as ações da Ultrapar, mantendo o preço-alvo em R$ 85,00 por papel, após reunião com o CFO da companhia, André Pires.
Apesar dos ventos contrários que a apreciação do real frente ao dólar pode trazer para os lucros da Oxiteno no curto prazo, os analistas Frank McGann e Vicente Falange Neto, do BofA, comentaram que seguem vendo uma trajetória saudável no negócio da Ultrapar, suportado pelas margens da Ipiranga e Ultragaz. Além disso, a potencial queda da Selic, que pode começar no fim deste ano, deve trazer efeitos positivos para o crescimento do lucro da empresa em 2017, dado que 63% da dívida é atrelada ao CDI.
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11h06: Smiles (SMLE3, R$ 47,21, -0,69%)
O banco UBS cortou a recomendação das ações da Smiles hoje de compra para neutra, mas elevou o preço-alvo de R$ 41,60 para R$ 49,40 por papel. Segundo o analista Rogério Araújo, do banco, a revisão ocorre após uma alta de 47% no acumulado deste ano.
10h39: Papel e celulose
Saíram nesta terça-feira dados da consultoria Foex mostrando queda dos preços da celulose na China e Europa. Apesar do dia de alta do dólar frente ao real, as ações do setor de papel e celulose operam praticamente estáveis, com Suzano (SUZB5, R$ 12,05, +0,08%), Fibria (FIBR3, R$ 23,00, 0,0%) e Klabin (KLBN11, R$ 16,52, 0,0%).
Segundo o BTG Pactual, os dados da Foex reiteram que o momento para celulose está desafiador. “A principal preocupação é a duração e o tamanho dessa recuperação, pressionando para novos entrantes em um mercado que ainda nos parece fragilizado”, disseram os analistas.
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10h36: Direcional (DIRR3, R$ 5,65, -1,22%)
A companhia anunciou o pagamento de um dividendo adicional de R$ 40 milhões (ou R$0,27 por ação), a ser pago em 60 dias – representando um dividend yield (dividendos sobre o preço da ação) de 4,8%. Segundo o BTG Pactual, a leitura positiva, dado que reforça a visão de que a baixa dívida com forte geração de fluxo de caixa livre irão se traduzir em mais dividendos pela frente. O banco ressaltou que a ação segue como sua top pick do setor.
10h28: Ex-OGX (OGXP3, R$ 7,14, +27,96%)
As ações da Óleo e Gás Participações, ex-OGX Petróleo, disparam pelo segundo pregão seguido, operando entre leilões, e acumulando no período ganhos de 103%, após a companhia ter informado que recebeu ofício da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) autorizando a retomada imediata da produção do Campo de Tubarão Martelo (“Campo TBMT”), por meio da FPSO OSX-3. “Informam, ainda, que mediante a autorização mencionada acima, a OGX já retornou à operação no Campo TBMT e permanece monitorando o processo, aguardando a estabilização da produção. Com a retomada da produção, os resultados mensais voltarão a ser divulgados ao mercado até o 15º dia do mês subsequente”, disse a empresa.
O volume financeiro movimentado com a ação da ex-OGX também chama atenção hoje e alcança os R$ 2,97 milhões, contra média diária de R$ 665,9 mil dos últimos 21 pregões. Sobem na esteira também as ações da MMX Mineradora (MMXM3, R$ 5,39, +12,76%) – empresa também fundada por Eike Batista e que fazia parte do “Grupo X” na Bovespa. Nesses dois pregões, os papéis da mineradora sobem 33%.
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10h20: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale (VALE3, R$ 16,62, -2,06%; VALE5, R$ 13,31, -1,48%), Bradespar (BRAP4, R$ 9,34, -1,99%) – holding que detém participação na Vale – e siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 8,93, -3,98%), Gerdau (GGBR4, R$ 6,19, -1,75%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 2,09, -0,95%) e Usiminas (USIM5, R$ 2,06, -2,83%) recuam nesta sessão, seguindo o pregão negativo dos preços do minério de ferro. A commodity encerrou o pregão em queda de 0,52% no porto de Qingdao, na China, a US$ 55,93 a tonelada.
Vale mencionar que a Bradespar também detém participação na CPFL e ontem disparou 7%, indo para a máxima desde setembro de 2015, com a notícia de que a chinesa State Grid comprou a fatia da Camargo Corrêa na elétrica ao preço de R$ 25,00 por ação. As ações da CPFL (CPFE3, R$ 22,10, -0,94%), que subiram 8,51% ontem, indo para o maior patamar desde maio de 2012, registra queda nesta sessão.
10h13: Cesp e Cteep
As ações da Cesp (CESP6, R$ 12,61, +2,44%) e da Transmissão Paulista (TRPL4, R$ 62,81, +0,51%) tiveram a recomendação elevada para overweight (exposição acima da média do mercado) pelo JPMorgan.
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10h04: Gol (GOLL4, R$ 3,33, +4,06%)
As ações da Gol sobem após notícia do Valor Econômico apontar que o governo pretende apoiar uma iniciativa do Senado (a qual já é discutida no Congresso há algum tempo) para reduzir o custo das empresas aéreas com querosene de aviação, fixando em 12% o teto de ICMS sobre o combustível. Atualmente, 21 estados (além do Distrito Federal), praticam alíquotas superiores a esse percentual, sendo que São Paulo, a praça mais importante de abastecimento das aeronaves, cobra 25%.
Segundo o BTG Pactual, a aprovação de tal resolução (que necessita do aval de 2/3 dos senadores) seria bastante positiva para as margens das empresas aéreas, mas para tal seria necessário o suporte dos próprios estados, o que é longe de ser óbvio. Pelo fato do governo estar apoiando a medida, a notícia pode trazer algum momento positivo para Gol, disseram os analistas.