Pesa na decisão de dividendos o interesse dos acionistas como um todo, diz Chambriard

Mesmo com problemas para fechar as contas do País, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nunca pediu o pagamento de dividendos à Petrobras, disse a presidente da estatal

Estadão Conteúdo

CEO da Petrobras, Magda Chambriard, em coletiva de imprensa 27/05/2024 (REUTERS/Ricardo Moraes)
CEO da Petrobras, Magda Chambriard, em coletiva de imprensa 27/05/2024 (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Mesmo com problemas para fechar as contas do País, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nunca pediu o pagamento de dividendos à Petrobras, disse a presidente da estatal, Magda Chambriard, em entrevista à CNN Money. Segundo ela, “pesa na decisão (de dividendos) os interesses dos nossos acionistas como um todo”.

Às vésperas de divulgar o balanço referente ao terceiro trimestre do ano, na próxima quinta-feira, 7, quando também informa sobre o pagamento de dividendos referente ao período, Magda disse que no Estatuto da Petrobras existe a obrigação de distribuir 45% em proventos, mas não descartou pagar dividendos extraordinários.

“Vamos aprovar um plano 2025-2029, se o caixa for suficiente, a gente não empilha dinheiro”, disse a presidente, ao ser perguntada sobre os dividendos extraordinários.

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Ela ressaltou porém, “que está no nosso estatuto que nós temos que distribuir 45%, isso não pode ter dúvida. O que for lucro, o que for fluxo de caixa livre, o que estiver dentro dos 45% e o que a gente não precisar reter para garantir investimentos serão distribuídos”, afirmou.

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