Perdeu as notícias dessa semana? 5 escolhas dos editores para ficar atualizado

Real na lanterna das moedas emergentes, desdobramentos da decisão do Copom e entrevista com Gustavo Franco sobre o Plano Real estiveram entre os destaques

Lara Rizério

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O dólar renovando máximas em cerca de dois anos e a tensão que rondou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) foram os grandes destaques do noticiário que movimentou o mercado nesta semana. Confira algumas das notícias que chamaram a atenção dos investidores nos últimos dias:

Real ultrapassa peso argentino e Brasil tem a pior moeda entre emergentes em 2024

Com o dólar superando os R$ 5,40, o real apareceu no início da semana passada na lanterninha entre as moedas emergentes, fazendo com que até mesmo o peso tivesse um melhor desempenho do que a divisa brasileira no acumulado do ano.

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O real vem perdendo força mundialmente de forma sucessiva. Os ruídos políticos aumentam o temor de que as contas públicas brasileiras se deteriorarão e, consequentemente, geram a visão de que investir no país é mais arriscado, minguando o fluxo estrangeiro. Fatores como a mudança na meta fiscal e falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são levadas em conta.

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Em meio a esse momento… uma palavra sobre o Plano Real

O fim da hiperinflação a partir da criação do Plano Real, em 1994, trouxe estabilidade econômica e preparou os alicerces para o crescimento do país nas últimas três décadas. Mas, a despeito da inflação em níveis de primeiro mundo, os juros não seguiram o mesmo caminho nesse período.

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Para Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Rio Bravo Investimentos, isso aconteceu porque as “finanças públicas continuaram sendo um adolescente rebelde querendo gastar mais do que pode”.

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Ataques de Lula ao mercado e ao BC não devem impedir ajuste fiscal, diz analista

Lula mexeu com os mercados nesta semana após críticas contundentes ao BC brasileiro, mas as declarações devem resultar em uma guinada por parte do governo federal.

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É o que destacou o analista político Ricardo Ribeiro, da consultoria MCM Consultores. Para ele, há uma distância relevante entre discurso e prática que precisa ser levada em consideração, e os acenos recentes dificilmente resultariam em medidas como uma tentativa efetiva em reverter a autonomia do BC ou a apresentação de um sucessor para Roberto Campos Neto com “exacerbada rejeição no mercado”. Da mesma forma, o especialista acredita que a agenda de revisão de despesas deve ter avanços.

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Dívida das 10 maiores recuperações judiciais supera PIB de quase metade dos estados

Cenário macro complicado, juros altos, a pressão sobre as empresas continuam. Segundo um levantamento da Quantum Finance feito a pedido do InfoMoney, as 10 maiores dívidas das empresas em recuperação judicial no Brasil somam, juntas, R$ 141 bilhões. O valor supera o PIB de quase metade dos estados brasileiros. Os dados consideram apenas empresas de capital aberto na B3 em RJ nos últimos dois anos e números consolidados dos balanços financeiros mais recentes.

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A varejista Americanas (AMER3) lidera a lista, com uma dívida consolidada de R$ 50,8 bilhões, seguida da operadora de telecomunicações Oi (OIBR4), que apresentou um montante de R$ 50,6 bilhões devidos aos credores. Na terceira colocação, a empresa de energia Light (LIGT3) contabiliza R$ 16,7 bilhões.

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Por que os planos de saúde têm cancelado serviços no Brasil? Veja seus direitos

Relatos de usuários de planos de saúde com contratos cancelados unilateralmente pelas operadoras ou que não puderam seguir os tratamentos por conta do descredenciamento do prestador de serviço não param de crescer no Brasil.

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O problema é quando isso acontece por decisão da empresa, ou seja, sem acordo com os consumidores. Em muitos casos, os cancelamentos vêm atingindo pacientes em tratamento, crianças e contratantes em situação mais vulnerável, como os idosos.

Foi o que aconteceu com o aposentado José Roberto da Costa Pinto, de 72 anos. Ou melhor, com a esposa dele — que teve que parar o tratamento de câncer no início de 2024 devido ao cancelamento do seu plano. Ele relatou o caso no episódio desta quinta-feira (20) do Tá Seguro?videocast do InfoMoney que descomplica o universo dos seguros, já disponível no YouTube e nas principais plataformas de podcast.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.