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SÃO PAULO – Ancoradas na valorização das commodities metálicas e nos sinais de confiança da China na economia europeia, as ações de siderúrgicas e mineradoras figuraram entre os principais destaques positivos do Ibovespa nesta quinta-feira (27), pregão em que o índice fechou com forte alta de 3,16%, atingindo 62.091 pontos.
Aparecendo como a quarta maior valorização da carteira teórica do índice, as ações da MMX Mineração (MMXM3) avançaram 7,25%, fechando cotadas a R$ 10,94. Logo atrás, aparecem os ativos ordinários da Usiminas (USIM3), que terminaram o dia com variação positiva de 7,23%, valendo R$ 44,50. De maneira um pouco mais tímida, os papéis PN da siderúrgica mineira (USIM5) subiram 4,05%, ficando em R$ 45,78.
Já a Vale viu suas ações ON (VALE3) e PN (VALE5) registraram ganhos de 6,31% e 6,29%, respectivamente, fechando cotadas a R$ 49,40 e R$ 42,10. Vale mencionar ainda que os ativos VALE5 responderam pelo maior volume financeiro da bolsa brasileira nesta quinta-feira, movimentando um montante de R$ 1,01 bilhão, através de 26.086 negócios realizados.
Por fim, os papéis da Gerdau (GGBR4) subiram 5,43%, estacionando em R$ 24,25, ao passo que as ações da CSN (CSNA3) – encerraram este pregão com alta de 5,37%, sendo negociadas a R$ 27,45.
Confiança retomada
A retomada da confiança acerca da força da economia mundial, notadamente a Europa, se dá por conta de um esclarecimento do banco central chinês, que desmentiu rumores de que planejava a venda de títulos públicos da Zona do Euro e reafirmou confiança na região.
Em meio à maior confiança na economia europeia por parte da China, os investidores passaram a buscar ativos mais arriscados, contribuindo para a depreciação do dólar frente as principais divisas do mundo, como o real, o euro e a libra esterlina. Vale lembrar que o enfraquecimento da moeda norte-americana favorece para um rali nos preços das matérias-primas.
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Diante disso, as principais commodities metálicas tiveram um fechamento positivo nesta quinta-feira, impulsionando os papéis das empresas de mineração e siderúrgia. Destaque para a valorização do chumbo (+4,71%), cobre (+2,78%), níquel (+2,75%), zinco (+2,38%), estanho (+2,28%) e alumínio (+2,01%).