Pague Menos (PGMN3) registra prejuízo de R$ 23,1 milhões no 1T24, 46,5% menor

Empresa divulgou seus resultados nesta segunda-feira

Equipe InfoMoney

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A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024 (1T24). A empresa apresentou um prejuízo líquido ajustado de R$ 29,6 milhões. A empresa informou que houve uma significativa expansão do resultado operacional, mas o resultado financeiro impactou negativamente no resultado líquido da companhia.

Segundo a empresa, o alto nível de endividamento e as altas taxas de juros são os principais responsáveis pela pressão no resultado financeiro. Além disso, a sazonalidade do primeiro trimestre também contribui negativamente para o resultado uma menor margem bruta relacionada ao mix de vendas e calendário promocional, menor alavancagem operacional devido à defasagem inflacionária e menos dias úteis de venda, além de maiores despesas financeiras devido ao consumo de caixa no período pré-alta.

No entanto, a empresa espera que os resultados dos próximos trimestres tendam a ser mais positivos.

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Pague Menos (PGMN3): resultados

Em relação ao Ebitda ajustado, a Pague Menos apresentou uma cifra de R$ 96,9 milhões no 1T24, representando um aumento de 77,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A variação da margem Ebitda ajustada foi positiva em 1,2 ponto porcentual, para 3,1%.

No que diz respeito à receita bruta, a empresa registrou um valor de R$ 3,095 bilhões no 1T24, representando um crescimento de 10,0% em relação ao 1T23. Desse montante, 82% foram gerados pela Pague Menos e 18% pela Extrafarma. Além disso, a margem bruta foi de 29,2%, com uma leve expansão de 0,1 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.

A venda mensal média por loja atingiu R$ 628 mil no 1T23, com um crescimento consolidado de 3,3% no volume de atendimentos e 6,5% no ticket médio. A base de clientes ativos totalizou 20,9 milhões de clientes, representando um crescimento de 4,9% em relação ao período anterior.

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Destaque também para os canais digitais da empresa, que representaram 58% das vendas, sendo o e-commerce o principal canal, seguido de proximidade, call center, prateleira infinita e superapps. A venda de marcas próprias registrou um crescimento de 54,5%.

Em relação aos custos, a Pague Menos ressaltou que houve uma diluição de 0,2 ponto percentual nas despesas gerais e administrativas, devido às sinergias organizacionais resultantes da integração da Extrafarma.

As despesas com vendas registraram um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Quanto ao serviço da dívida, houve um alongamento de prazos e redução nos custos de financiamento.

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A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado foi de 2,6x no primeiro trimestre de 2024, ante 3,0x de um ano antes. A empresa ressalta que a geração de caixa a partir do segundo trimestre será direcionada para reduzir o nível de endividamento, acelerando assim o processo de desalavancagem financeira em curso.

(Reportagem escrita com auxílio de inteligência artificial. Edição: Rodrigo Petry)