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O Itaú BBA elevou a recomendação do PagBank (PAGS34) de market perform (desempenho igual a média do mercado, equivalente à neutro) para outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e novo preço-alvo de US$ 16 por ação negociada na bolsa dos EUA (ADR), com base em perspectivas de crescimento dos lucros e uma potencial transação de M&A (fusões e aquisições).
Apesar de reconhecer a dificuldade em prever eventos corporativos, o banco destaca que Stone (STOC31) e PagBank são os últimos adquirentes independentes relevantes e incentivos para uma consolidação não faltam.
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De acordo com o BBA, os volumes da indústria de cartões não estão crescendo como antes e ganhos de participação de mercado são cada vez mais importantes para ganhar escala, exigindo preços e abordagens mais competitivos.
Nesse contexto, analistas lembram que todos os principais concorrentes em adquirência se integraram a ecossistemas financeiros mais amplos, com esforços aumentados para abordar o segmento de pequenas e médias empresas (PMEs).
“Ter soluções semelhantes a bancos para comerciantes é cada vez mais importante para financiamento (ou seja, depósitos) e aumento de receita”, explica o BBA.
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Em termos macroeconômicos, as taxas de juros no Brasil não vão cair como se esperava para ajudar nos lucros e/ou na capacidade de investimento. O pré-pagamento, que constitui a maior parte dos lucros, deve se tornar ainda mais competitiva.
O BBA avalia que a entidade combinada se beneficiaria do melhor das capacidades de cada uma, maior presença de mercado, eficiências operacionais e financeiras. “O capex de um player (ou seja, implantação de novos terminais) é a rotatividade do outro player (ou seja, depreciação ou baixa de ativos).”
Os analistas não ignoram as dificuldades de uma possível integração, como a compatibilidade cultural entre acionistas controladores e gestores, mas ressalta que a empresa combinada teria mais força para competir.
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Segundo as estimativas do banco, o valor presente líquido (VPL) seria de R$ 10 a 18 bilhões (25 a 40% do valor de mercado combinado), “um incentivo financeiro substancial para acionistas e para o negócio”, comentam os analistas.