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SÃO PAULO – Wall Street segue em suas máximas históricas – com o Dow Jones renovando ontem seu maior nível pelo sexto dia seguido -, mas isso não significa que não tem ninguém com medo por lá. Pelo contrário, na quinta-feira (16), o índice de volatilidade (VIX), ou índice do medo, no S&P 500 registrou sua maior alta em dois dias, subindo 19%, desde antes da eleição de Donald Trump, em 3 de novembro.
Apesar da estranheza, é comum ver o VIX subindo junto com a Bolsa. O indicador é derivado dos preços das opções do S&P 500 em 30 dias no futuro e costuma representar a volatilidade implícita do mercado. Mas outra forma de entender o índice é que ele indica o equilíbrio da oferta e demanda entre os contratos de opções que dão aos investidores o direito de vender ou comprar o S&P 500 em um futuro.
Quanto menor o nível do VIX, menor a demanda dos investidores que procuram comprar proteção em comparação com aqueles que pretendem vender para se proteger contra mudanças rápidas em ações.
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Apesar dos ganhos, o nível atual do índice ainda está abaixo de sua média histórica de 20 dias, próximo dos 12 pontos, o que indica que ainda predomina no uma boa dose de complacência é predominante, o que significa que um choque súbito no mercado, mesmo que não seja grande, poderia agitar fortemente o indicador.