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SÃO PAULO – A temporada de resultados do terceiro trimestre volta a mexer com o mercado nesta quarta-feira (23), enquanto uma série de outros noticiários dão conta de mais uma agenda corporativa agitada.
A OSX informou, em esclarecimento enviado à BM&FBovespa, que continua em negociações com a Caixa Econômica Federal para renovação do empréstimo de R$ 400 milhões, que tem garantia do Santander Brasil.
Na véspera, o jornal O Estado de S. Paulo informou que a companhia estava em negociação para renovar o empréstimo. Segundo a publicação, a Caixa ainda não recebeu confirmação da garantia, mas, de acordo com a fonte, as negociações evoluíram durante o fim de semana, o que indica a possibilidade de extensão da data de vencimento do empréstimo.
Na semana passada, a empresa conseguiu renovar o empréstimo de R$ 518 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) por 30 dias. Na segunda-feira, a OSX negou venda para a espanhola Dragados, conforme apontavam rumores de mercado, num processo que poderia “sal var” a companhia, mas confirmou que estuda “combinações empresariais”.
Petrobras tem caixa para pagar conta de Libra
Com uma caixa de R$ 72 bilhões até o final do segundo trimestre deste ano, e desinvestimentos na ordem de US$ 4,3 bilhões até outubro, a ordem de pagamento de R$ 6 bilhões referente ao campo de Libra não seria um problema para a Petrobras (PETR3; PETR4), disseram o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e fontes ouvidas pela Folha.
O pagamento pelo campo, no pré-sal da bacia de Santos, no valor de R$ 15 bilhões, será feito no máximo em um mês. A Petrobras terá 40% do campo; as duas empresas chinesas CNPC e CNOOP, 20%; e a Shell e a Total 20% cada uma. O pagamento é proporcional à participação de cada empresa.
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Fibria reverte prejuízo em lucro
Entre a temporada de balanços, a Fibria (FIBR3) reverteu prejuízo de R$ 212 milhões em lucro líquido de R$ 57 milhões no terceiro trimestre, na comparação anual. Excluindo-se os efeitos da variação cambial e da despesa com recompra de bonds, o resultado líquido da empresa teria sido um lucro de aproximadamente R$ 144 milhões.
A receita líquida da empresa de papel e celulose foi de R$ 1,841 bilhão, contra R$ 1,556 bilhão um ano antes, representando um crescimento de 15%. Esse avanço deve-se, principalmente, a valorização do dólar e maior volume de vendas, explicou a companhia em nota divulgada ao mercado nesta manhã.
HSBC reduz projeções da Arezzo
O HSBC reduziu as projeções para o segundo semestre de 2013 até o segundo semestre de 2014 para a Arezzo (ARZZ3), em função da visão mais cautelosa com o crescimento da linha de receitas e margens mais estáveis.
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No entanto, apontam os analistas Manisha Chaudry e Francisco Chevez avaliam que a volta para uma expansão sustentada por franquias deve melhorar o ROIC de longo prazo e impulsionar um crescimento mais acelerado. “Ainda gostamos da estratégia de longo prazo, impulsionada pelo desenvolvimento de marca e expansão da franquia, duas áreas nas quais a Arezzo se destaca”.
Desta forma, Chaudry e Chevez reduziram o preço-alvo para as ações ARZZ3 de R$ 46,00 para R$ 42,00, porém reiterando a recomendação overweight (exposição acima da média do mercado).
Em destaque, está a franquia Anacapri, que oferece baixo risco e retorno elevado em um cenário de incertezas do consumo. Outro ponto positivo é o fato de que a Arezzo é uma das varejistas mais bem posicionadas no segmento de comércio eletrônico.
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BlackRock eleva participação na Totvs
A BlackRock elevou a participação acionária na Totvs (TOTS3) para cerca de 5,03% do total de papéis ordinárias, totalizando 8,229 milhões de ativos. Já a Una Capital atingiu participação de 6,56% na Sanepar (SAPR3).
Itaú aumenta fatia na Ideiasnet
Já o Itaú Unibanco aumentou sua participação na Ideiasnet (IDNT3). Segundo comunicado enviado pela empresa à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o banco atingiu 5,99% de seu capital social, passando a deter 7,323 milhões de ações. O Itaú informou que a aquisição das ações não tem objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade.
Aneel aprova reajuste tarifário da EDP Bandeirante
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou um reajuste médio de 5,83%, a ser aplicado a partir de 23 de outubro nas tarifas da Bandeirante Energia, distribuidora paulista do grupo Energias do Brasil (ENBR3).