Opep+ mantém política de produção de petróleo na reunião, dizem fontes

Os preços do petróleo estão distantes de uma máxima de 2024, pressionados pela preocupação com a força da demanda, mas encontrando apoio nesta semana devido às tensões no Oriente Médio

Reuters

Logo na sede da Opep,  em Viena (Reuters)
Logo na sede da Opep, em Viena (Reuters)

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Uma reunião dos principais ministros da Opep+ manteve a política de produção do petróleo inalterada, disseram duas fontes enquanto a reunião estava em andamento, apesar das recentes quedas acentuadas nos preços do óleo.

Os principais ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, liderados pela Rússia, ou Opep+, como o grupo é conhecido, iniciaram uma reunião online do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) na quinta-feira (1).

A reunião abordará os planos de alguns membros para compensar a superprodução anterior, disseram duas fontes.

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O presidente da reunião estava insistindo para que os membros demonstrassem compromisso com o plano de compensação, acrescentou uma delas.

Os preços do petróleo estão distantes de uma máxima de 2024, acima de US$ 92 por barril, cotados a menos US$ 82 nesta quinta-feira, pressionados pela preocupação com a força da demanda, mas encontrando apoio nesta semana devido às crescentes tensões no Oriente Médio.

Atualmente, a Opep+ está cortando a produção em 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022.

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Em sua última reunião em junho, o grupo concordou em estender os cortes de 3,66 milhões de bpd por um ano até o final de 2025 e prolongar a camada mais recente de cortes – um corte de 2,2 milhões de bpd por oito membros – por três meses até o final de setembro de 2024.

O plano atual também prevê que a Opep+ elimine gradualmente os cortes de 2,2 milhões de bpd ao longo de um ano, de outubro de 2024 a setembro de 2025.