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(Bloomberg) — A Opep+ chegou a um acordo para reduzir a oferta de petróleo no mês que vem. E a Arábia Saudita carregará o maior fardo dos cortes na produção, enquanto outros países não farão mudanças ou terão um pequeno aumento, disseram os delegados.
Com o acordo, fechado após dois dias de negociações, a cotação do petróleo chegou a atingir o maior nível em 10 meses em Nova York. Ao que parece, o pacto deu à maioria dos membros do grupo o que queriam – o suporte para os preços desejado pela Arábia Saudita e o aumento da produção exigido pela Rússia.
A Arábia Saudita não divulgou o tamanho de sua redução extra, disseram os delegados, que não quiseram ser identificados. A última vez que o reino fez um corte unilateral, em junho do ano passado, retirou do mercado mais 1 milhão de barris diários em oferta.
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Em contraste, a Rússia e o Cazaquistão terão permissão para aumentar a produção em fevereiro em 75 mil barris por dia no total, disseram os delegados. É um aumento simbólico para os dois maiores produtores da aliança que não fazem parte da Opep.
O restante dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados estavam perto de um consenso para manter a produção estável em fevereiro, disseram os delegados.
Com as propostas, a oferta no mercado global será menor em fevereiro do que operadores esperavam antes desta semana.
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