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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou em 100 mil barris por dia (bpd) sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2023, para 2,5 milhões de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta terça-feira, 13. Já para 2024, o cartel deixou inalterada sua projeção de acréscimo na demanda mundial, em 2,2 milhões de bpd.
Apenas a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) deverá aumentar 100 mil bpd neste ano e 300 mil bpd no próximo, projeta a Opep.
Fora da OCDE, a previsão é de avanços de cerca de 2,4 milhões de bpd no consumo em 2023 e de 2 milhões de bpd em 2024.
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A Opep também elevou em 100 mil barris por dia (bpd) sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2023, para 1,8 milhão de bpd, segundo o relatório mensal.
Os países que devem mais contribuir para o incremento da oferta em 2023 são EUA, Brasil, Casaquistão, Noruega, Guiana, México e China, diz a Opep.
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Para 2024, o cartel manteve a projeção de que a oferta global terá incremento de 1,4 milhão de bpd.
Ainda no relatório, a Opep informa que sua produção teve alta de 80 mil bpd em setembro ante agosto, para uma média de 27,9 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.
PIB global
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No mesmo relatório, a Opep manteve sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2023, em 2,8%.
A Opep elevou sua previsão de crescimento para este ano dos EUA, a 2,3%, mas cortou a da zona do euro, a 0,2%.
No caso da China, o cartel segue prevendo expansão de 5,2% em 2023.
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Para 2024, a Opep também reafirmou expectativa de que o PIB global crescerá 2,6%, com avanços de 0,9% nos EUA, de 0,5% na zona do euro e de 4,8% na China.
PIB do Brasil
Quanto ao Brasil, a Opep manteve sua previsão para o crescimento do PIB do Brasil em 2023, em 2,5%. O cartel também manteve sua projeção para 2024, esperando alta no PIB brasileiro de 1,2%.
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Segundo a Opep, dados recentes do Brasil indicam continuidade no crescimento da economia no segundo semestre de 2023, mas em ritmo menor do que o registrado no primeiro semestre, devido a desaceleração do setor de serviços.
O cartel projeta que os progressos na reforma fiscal, melhora nas perspectivas de investimento no Brasil e maior relaxamento da política monetária no início de 2024 devem impulsionar o crescimento no próximo ano.
A Opep mantém expectativas de que o BC brasileiro continuará reduzindo a taxa Selic à medida que a inflação desacelerar, apesar da recente escalada nos preços de energia. Em sua visão, a taxa Selic terminará este ano em 12,25% e chegará a 8% até o final de 2024, enquanto a inflação cairá para 5% em 2023 e 4% no próximo ano.
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Oferta de combustíveis no Brasil
No mesmo relatório mensal, a Opep elevou em 25 mil bpd sua expectativa para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2023, para uma média de 4,1 milhões de bpd. O resultado representa um avanço de 400 mil bpd ante o ano anterior, e é influenciado pela produção “forte” vista em setembro.
A Opep também projeta produção ainda maior no quarto trimestre deste ano. Para 2024, o cartel manteve expectativa de alta em 120 mil barris na comparação anual, a 4,2 milhões de bpd.
Em setembro, a produção de petróleo do Brasil teve alta de 210 mil bpd ante o mês anterior, para uma média de 3,7 milhões de bpd, devido a saltos na produção de quatro plataformas offshore e menos manutenção. Já a produção de gás natural liquefeito ficou praticamente estável, e deve seguir assim em outubro.
A produção total de combustíveis líquidos do Brasil cresceu 210 mil bpd em setembro, para uma média de 4,4 milhões de bpd.
O resultado é novo recorde do País, após o pico de 4,3 milhões de bpd visto em julho de 2023, diz o grupo.