OPA cancelada de banco, aumento de capital de R$ 1 bi da Cemig e mais notícias no radar

Confira as principais notícias corporativas da noite desta segunda-feira (25)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – No noticiário corporativo da noite desta segunda-feira (25) chama atenção a notícia de que o conselho da Cemig aprovou um aumento de capital de até R$ 1 bilhão. Enquanto isso, o Banco Indusval anunciou que pediu o cancelamento de seu processo de OPA. Confira os destaques:

Cemig (CMIG4)
A Cemig está convocando Assembleia Geral Extraordinária para votar aumento de capital de até R$ 1 bilhão, com a emissão de até 200 milhões de novas ações. As deliberações foram tomadas pelo conselho de administração da empresa e a AGE está marcada para 26 de outubro.

Um pouco mais cedo, nesta segunda, o vice-presidente da Câmara, deputado Fabio Ramalho (PMDB-MG), afirmou que a companhia faria aumento de capital, aliado a uma venda de ativos, para tentar ficar com as usinas de Jaguara e Miranda. Segundo ele, a empresa também aguarda receber uma carta-fiança do Citibank para poder fechar uma proposta financeira pelas hidrelétricas.

Segundo o deputado, a empresa pediu uma audiência com o ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF) amanhã (26) para apresentar a proposta. A Advocacia-Geral da União (AGU) também deve participar da reunião, de acordo com ele.

Se conseguir homologar um acordo por uma das duas usinas, a Cemig vai tentar disputar a outra no leilão, marcado para quarta-feira (27). A ideia é tentar arrematar ao menos uma delas por meio da Aliança Energia, empresa que pertence à Vale (55%) e à Cemig (45%).

O acordo proposto pela Cemig prevê ainda que a empresa desista da disputa judicial pelas hidrelétricas, desde que o governo faça o mesmo. O leilão das usinas de Jaguara, Miranda, Volta Grande e São Simão será realizado nesta semana. O governo quer arrecadar R$ 11 bilhões com a licitação.

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Fleury (FLRY3)
O Grupo Fleury informou que recebeu carta de renúncia de Juan Pablo Zucchini e Brenno Raiko de Souza aos cargos de Conselheiros de Administração. Já era prevista a saída dos dois, que fazem parte do fundo Advent, que recentemente vendeu sua participação da companhia.

MRV Engenharia (MRVE3)
A MRV disse que não participará concorrência para o estádio do Atlético Mineiro. A construtora esclarece, após pedido da CVM, que não construirá estádio do Clube Atlético Mineiro, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira. “A MRV Engenharia investirá em ações de marketing, conforme usualmente faz, através de patrocínio esportivo e ‘naming
rights’, ou seja, será atribuído ao estádio o nome da MRV, que
chamará Arena MRV”, disse a companhia.

Banco Indusval (IDVL4)
O Indusval informou que pediu o cancelamento de sua OPA (Oferta Pública de Aquisição), que resultaria na saída da empresa da bolsa. Em comunicado, a empresa justificou a decisão dizendo que continua em tratativas confidenciais de parcerias estratégicas que, “apesar de não envolverem a transferência de controle da companhia, poderão, caso sejam concretizadas, impactar a sua rentabilidade futura e a decisão do acionista com relação à adesão ou não à Oferta”.

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A companhia disse ainda que “poderá retomar as discussões acerca da realização de eventual oferta pública de aquisição ações para cancelamento de registro de companhia aberta após o desfecho das tratativas em curso”.

Teka (TEKA4)
A Teka Tecelagem Kuehnrich informou que conseguiu regularizar sua situação na B3, evitando assim que suas ações tivessem a listagem cancelada. Confira o comunicado da B3 sobre o assunto:

“A B3 informa que, considerando que a empresa atendeu o requisito do
Regulamento para Listagem de Emissores e Admissão à Negociação de
Valores Mobiliários, cujo descumprimento havia motivado o processo de
negociação não contínua, a partir do pregão de 18/09/2017, as ações de
emissão da empresa voltam à negociação normal e fica afastado o
cancelamento de listagem da companhia na B3 que estava previsto para
25/09/2017″.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.