Oncoclínicas (ONCO3) aprova aumento de capital de R$ 1,5 bilhão

O Banco Master será responsável pelo aporte de R$ 1 bilhão, e o acionista e CEO da Oncoclínicas, Bruno Lemos Ferrari, deve injetar os R$ 500 milhões restantes

Equipe InfoMoney

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A Oncoclínicas (ONCO3) aprovou um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão, de acordo com comunicado da companhia nesta quarta-feira (22). O Banco Master será responsável pelo aporte de R$ 1 bilhão, e o acionista e CEO da Oncoclínicas, Bruno Lemos Ferrari, deve injetar os R$ 500 milhões restantes.

A operação visa, segundo a companhia, consolidar sua posição financeira e fortalecer a sua estratégia de crescimento.

O aumento de capital será feito por meio da emissão de 115,4 mil novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

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As condições para o aumento de capital incluem a emissão das novas ações ao preço de R$ 13,00, o que representa um ágio de 89% em comparação à média das cotações das ações da empresa nos últimos 30 dias.

“Com a emissão, a Oncoclínicas&Co fortalece a estrutura de capital, reduzindo a alavancagem e aumentando sua liquidez para suportar seu modelo de negócio focado no aumento do acesso, ganho de escala e otimização de custos no tratamento oncológico”, ressalta a empresa em comunicado.

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Para que os fundos do Banco Master aportem R$ 1 bilhão na empresa, o Goldman Sachs cedeu seu direito de preferência de aporte na empresa em caso de aumento de capital.

O Banco Master tem participação na Oncoclínicas por intermédio dos fundos Quíron Multiestratégia e o Tessália Multiestratégia. O Goldman Sachs tem participação por meio dos fundos Josephina Multiestratégia e Josephina II Multiestratégia.

“O aumento de capital reafirma a consistência do nosso modelo de gestão, visão do negócio e o compromisso de não medir esforços para vencer o câncer. A partir dessa operação, a Oncoclínicas&Co estará ainda mais preparada para suportar o aumento da demanda por tratamento oncológico, o maior desafio da saúde do nosso tempo, entregando cuidados de qualidade excepcionais com foco no paciente e seus familiares”, apontou o CEO da companhia.

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Ao final da operação, os acionistas controladores terão uma nova participação conjunta de 12,3% na Oncoclínicas. Em nota, o Banco Master diz que fazer parte de uma companhia que está mudando o acesso do tratamento oncológico no País, ao lado do Goldman Sachs, “é uma imensa oportunidade”.

(com Estadão Conteúdo)