Publicidade
SÃO PAULO – A quinta-feira (9) inicia agitada no mercado brasileiro em meio a uma série de notícias corporativas. A Óleo e Gás Participações (OGXP3), antiga OGX Petróleo, pagou a primeira das parcelas que estavam em atraso nos campos de Atlanta e Oliva, na Bacia de Santos, dentro do prazo contratual, conforme informou o Valor. As demais parcelas, ainda segundo a empresa, serão pagas da mesma forma.
Caso não cumpra com os compromissos, a petroleira de Eike Batista pode perder o contrato, considerado internamente pela empresa como um dos mais valiosos. A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3), operadora do bloco BS-4, onde estão Atlanta e Oliva, havia se queixado em novembro que a OGX deixou de honrar três chamadas de aporte de recuros, entre novembro e dezembro do ano passado, para o bloco, somando um total de R$ 73 milhões.
Petrobras prevê duas plataformas no pré-sal no 2° semestre
A Petrobras (PETR3; PETR4) prevê para o segundo semestre deste ano a entrada em operação de duas plataformas, ambas a serem empregadas no pré-sal. Em 2013, a companhia concluiu um recorde de nove plataformas, sendo pelo menos cinco já em produção e as restantes já no local ou a caminho do destino final de produção. As duas novas plataformas – Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá Norte; e Cidade de Mangaratiba, em Iracema Sul – vão ajudar a companhia a elevar a partir de 2014 sua produção de petróle o, estagnada há três anos.
Braskem vende ativos de tratamento de água por R$ 315 mi
A petroquímica Braskem (BRKM5) vendeu à Odebrecht Ambiental a unidade de tratamento de água no polo petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, por 315 milhões de reais, informou a empresa nesta quarta-feira. A unidade é responsável pela produção de água desmineralizada, clarificada e potável para empresas industriais no polo, e o fornecimento de água industrial para a Braskem foi assegurado como parte da operação, por meio de um contrato de longo prazo, disse a companhia em comunicado. A transação faz parte da estratégia da Braskem de se desfazer de ativos não estratégicos e concentrar investimentos no setor petroquímico.
Cosan e ALL estudam fusão com Rumo
Foi noticiado hoje que a Cosan (CSAN3) e a ALL (ALLL3) estaria discutindo uma fusão com a Rumo Logística – que pertence à Cosan. A união entre a ALL e a Rumo é vista como a melhor solução para a questão, uma vez que o presidente da Cosan, Rubens Ometto, já havia tentado entrar no bloco de controle da empresa de ferrovias. Desta vez, o modelo idealizado – mas ainda em fase de desenvolvimento – envolveria uma combinação acionária. Os atuais acionistas da ALL, que participam do grupo de controle, teriam interesse em continuar sócios de uma companhia que fosse produto da união com a Rumo, conforme apurou o Valor. Ontem, Ometto teve um encontro com o ministro dos Transportes, César Borges, no qual avaliou a modelagem proposta pelo governo para o setor ferroviário dentro do PIL (Programa de Investimentos em Logística). Ele, entretanto, negou que tenha tratado sobre o imbróglio relativos aos contratos da ALL com a Rumo Logística.
Mas, caso ocorra a fusão com a ALL, a XP Investimentos avalia que ainda é difícil entender qual seria a estrutura montada e fica num tom mais especulativo. Entretanto, os analistas entendem que o objetivo da ALL seria renegociar o contrato que possui com a Rumo em novos modelos ao invés de romper o mesmo. Portanto, a negociação em torno de uma possível fusão com a ALL, passando a parte da Rumo, faz parte das negociações para resolução dos conflitos entre as duas empresas, dado que nesse caso a melhor solução para ambas seria a cooperação. Uma fusão poderia alinhar os interesses da ALL e Cosan, o que poderia ser interpretado como positivo, mas o ponto de dúvida recai em que condições (acordo de acionistas para ambas) e qual valuation estaria implícito para a Rumo, comentaram.
Continua depois da publicidade
HRT: aumento de participação e reunião com acionistas
A HRT Participações (HRTP3) anunciou na quarta-feira que os fundos geridos pelos Itaú Unibanco (ITUB4) passaram a deter 15.206.005 ações da companhia em 3 de janeiro, o que representa 5,1118% do capital social da empresa. Segundo comunicado da companhia, o banco adquiriu 478.700 novas ações em relação aos 4,9509% de participação que detinha no capital da empresa anteriormente. O Itaú declarou que a aquisição dos novos papéis não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da HRT.
Além disso, a empresa informou na véspera que agendou para 19 de março a AGE (Assembleia Geral Extraordinária) que vai decidir sobre a proposta de redução do número de membros no conselho de administração, de onze para 7; eleger membros para o conselho, incluindo o presidente e vice-presidente e eleger membros do conselho fiscal.
Estácio avalia entrada em novos estados e mais aquisições
Enquanto aguarda a aval dos órgãos reguladores sobre o maior negócio de sua história, a rede de ensino Estácio Participações (ESTC3) avalia novas aquisições de pequeno e médio portes e a entrada em mais estados do Brasil. “A agenda de aquisições continua, não mudou a nossa estratégia de ocupação das regiões Norte, Nordeste e ter operações em todos os estados do país”, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores da Estácio, Virgílio Gibbon, em entrevista na quarta-feira. A companhia, que diz ter mais de 330 mil alunos e presença em 20 estados e no Distrito Federal, ainda não atua no Amazonas, Tocantins, Rondônia e Acre. No Sul do país, tem apenas uma operação de médio porte em Porto Alegre (RS). Mas a empresa também tem planos se seguir crescendo organicamente.
Continua depois da publicidade
Ecorodovias vê tráfego crescer 6,1% em 2013 nas suas rodovias
O tráfego consolidado nas rodovias administradas pela Ecorodovias (ECOR3) cresceu 6,1% em 2013 na comparação com o ano anterior, segundo comunicado divulgado pela empresa na quarta-feira. No total, passaram pelas estradas da empresa 220,053 milhões de veículos em 2013. Foram 108,7 milhões de veículos comerciais, alta de 11% na comparação anual, e 111,3 milhões de veículos de passeio, crescimento de 1,7%.
BHG quer fortalecer posição no RJ
Após concluir a compra do hotel Marina Palace em área nobre do Rio de Janeiro, a rede hoteleira Brazil Hospitality Group (BHGR3) mantém o apetite por ativos cariocas e acredita que o maior benefício da Copa do Mundo virá depois do evento. Em entrevista à Reuters, o presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo, afirmou que o Marina Palace, na orla do Leblon, tem potencial para alcançar margem operacional em linha com a companhia depois de passar por um reposicionamento planejado. Segundo o executivo, o hotel Regente, em Copacabana, possui margem superior à média da empresa, de 32 por cento, e é o mais rentável da BHG, que opera com exclusividade as marcas do Golden Tulip Hospitality Group no Brasil.