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SÃO PAULO – Todo mundo fala que em anos eleitorais a Bolsa fica mais volátil, mas será mesmo? Para comprovar essa tese, os estrategistas do Santander, em relatório de 61 páginas intitulado “Between the hope and the reality”, dedicaram algumas de suas páginas para explicar como a volatilidade do Ibovespa aumenta em anos eleitorais.
Levando em conta os anos de eleição, a volatilidade média mensal do Ibovespa salta de 27,3 (períodos não-eleitorais) para 30,2, ou seja, o que representa um aumento de 10,6%, sendo que os meses de maio e junho são os piores para o mercado. Segundo o levantamento, considerando as últimas 4 eleições (2002, 2006, 2010 e 2014), o Ibovespa recuou, em média, 4,9% em maio e 2,8% em junho.
*Fonte: Santander
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Outro dado que demonstra como os investidores ficam nervosos é o drawdown do Ibovespa, que mostra a queda percentual do índice de um pico até o fundo consecutivo. Levando em conta o período entre 1998 e 2017, a perda em média do Ibovespa em anos eleitorais foi de 11,8%, ao passo que em períodos sem o pleito para presidente o drawdown foi de 9,3%. Vale destacar que essa média dos anos que não tivemos eleições foi inflada, principalmente, pela crise de 2008, quando o Ibovespa recuou 60% da máxima até a mínima.
*Fonte: Santander
Depois da tempestade…
Porém, passada toda turbulência gerada pelas eleições, os dados apontam que o otimismo retorna para o mercado. Segundo aponta o estudo do Santander, nos meses de outubro, novembro e dezembro, o mercado subiu, em média, 5,9%, 1,6% e 1,5%, respectivamente, aparentemente com os investidores indo às compras em busca de barganhas na Bolsa.
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