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A Nvidia (NVDC34) é a empresa que melhor tem surfado a “onda” da inteligência artificial mas, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a empresa não é uma fabricante de chips, mas uma designer. Veja imagens do escritório da empresa na Califórnia e outras curiosidades da companhia que se tornou a queridinha do mercado financeiro.
A sede da empresa é dividida entre duas grandes construções que se conectam: o Voyager e o Endeavor, e é composta ainda por prédios adjacentes que ficam no quarteirão da frente. Projetada para para dar a sensação de amplitude e proporcionar encontros casuais, a sede fica em Santa Clara, na Califórnia.
A empresa foi fundada em abril de 1993, por Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem com o foco em levar desenhos em 3D para os mercados de videogames e multimídia. Essa tecnologia tornou-se essencial para processar vídeos pesados na indústria de games e virou item indispensável em supercomputadores – que podem ser usados em sistemas de nuvem ou de mineração de criptomoedas.
Em 1999, a empresa desenvolve o GPU, a unidade de processamento de gráficos que remodelou a indústria da computação. Sua guinada para a IA aconteceu de maneira quase casual, como Huang já afirmou, depois que a empresa criou uma rede neural que seria essencial para o desenvolvimento e avanço da inteligência artificial.
Os resultados
Após um trimestre excepcional, a Nvidia catapultou a fortuna do cofundador Jensen Huang para além de cada membro da família Walton, a mais rica da América e fundadora do Walmart. A fortuna de Huang saltou para US$ 91 bilhões nesta quinta-feira, impulsionando-o três posições no Bloomberg Billionaires Index.
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A empresa ganhou US$ 220 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão) em valor de mercado em apenas um dia. Esse montante equivale a mais de Petrobras (PETR3;PETR4).
Na quarta, antes da divulgação do documento, a Nvidia valia US$ 2,35 trilhões, e viu seu valor saltar para US$ 2,55 trilhões após o fechamento do mercado, o que a coloca como terceira mais valiosa da Bolsa americana, atrás apenas de Apple e Microsoft.
Nesta semana, a Nvidia divulgou que teve receita de US$ 26 bilhões, quase triplicando os US$ 7,19 bilhões no ano anterior. Já o lucro líquido saltou cerca de 7 vezes em relação ao ano anterior, de US$ 2,04 bilhões para US$ 14,88 bilhões. Ontem, as ações da empresa subiram 9,3% e alcançaram um patamar inédito para a marca.
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Terceira empresa mais valiosa de Wall Street, a Nvidia acumula valorização de quase 100% este ano. Para analistas, o preço da ação certamente chegará a 1.000 dólares, mas é incerto se ela conseguirá manter esse nível.
Nesta semana, a Nvidia também disse que dividirá suas ações em dez por um, a partir de 7 de junho, e aumentará dividendos trimestrais em 150% em uma base pós-divisão.
A companhia continua sinalizando que a demanda por microprocessadores de IA está excedendo a oferta e o CEO Jensen Huang disse que os próximos chips Blackwell AI serão enviados a clientes no trimestre atual, com a produção aumentando no trimestre seguinte.
Para analistas, Nvidia é a grande expoente desse fenômeno que é a inteligência artificial. “Ela já se tornou a terceira maior empresa do mundo em capitalização no mercado. Já está valendo US$ 2,5 trilhões. Ela fica apenas atrás da Microsoft e da Apple. É uma empresa que já sobe 100% ao ano. Ela tem uma volatilidade que chancela essa expectativa, essa ansiedade que os mercados têm pelos seus resultados”, afirmou Paulo Gitz, estrategista global no research da XP.