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Rishi Sunak, eleito nesta segunda-feira (24) como o próximo primeiro-ministro do Reino Unido após o fim precoce do mandato de Liz Truss, na semana passada, é um ávido defensor dos criptoativos e quer tornar o país um polo de inovação ligado ao setor.
Durante seu tempo como ministro das Finanças do ex-primeiro-ministro Boris Johnson, Sunak anunciou que queria transformar o Reino Unido em um hub de criptomoedas. Ele ajudou a formatar, em abril, o Projeto de Lei de Serviços e Mercados Financeiros, que, se aprovado, poderia dar aos reguladores locais amplo poder sobre a indústria cripto.
“É minha ambição tornar o Reino Unido um centro global para a tecnologia de criptoativos, e as medidas que delineamos hoje ajudarão a garantir que as empresas possam investir, inovar e expandir neste país”, disse Sunak na época, em comunicado.
Na mesma ocasião, via Twitter, ele afirmou: “Estamos trabalhando para tornar o Reino Unido um hub global de criptoativos. Queremos ver as empresas de amanhã e os empregos que elas criam aqui no Reino Unido”, disse Sunak, em abril, após a proposta vir a público.
Sunak ainda divulgou a íntegra do discurso do secretário de Política Econômica, John Glen, em defesa da transformação do Reino Unido em referência global de criptoativos.
“Se há uma mensagem que eu quero deixar é que o Reino Unido está aberto para negócios – aberto para negócios de criptomoedas”, afirmou Glen no discurso. “Se as tecnologias criptográficas serão uma grande parte do futuro, então nós – o Reino Unido – queremos estar envolvidos desde o começo”.
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Também em abril deste ano, o primeiro-ministro eleito também solicitou que a Casa da Moeda britânica emitisse um NFT, tipo de ativo que confere originalidade a um item digital, como meio de mostrar “a abordagem propositiva que estamos determinados a adotar em relação aos criptoativos no Reino Unido”. O NFT, no entanto, não chegou a ser de fato emitido.
O governo de Truss havia expressado um compromisso com os planos de Sunak, mas seu curto governo de 45 dias não deu espaço para que a iniciativa saísse do papel. Agora com o antigo ministro à frente do governo, cresce a expectativa de que ele poderia dar sequência à própria ideia.