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SÃO PAULO – Após o dia agitado com o anúncio das novas medidas do governo, a noite desta segunda-feira (14) reserva notícias sobre o presidente interino do Conselho da Petrobras, desdobramento da Lojas Renner, e ainda informações sobre JBS e Biosev. Confira os destaques:
Petrobras
O consultor-geral da Vale (VALE3;VALE5), Clóvis Torres, informou que Nelson Carvalho será o presidente do conselho de Administração interino da Petrobras (PETR3; PETR4). Murilo Ferreiro, presidente da mineradora, pediu licença devido à excesso de trabalho, segundo Torres. O afastamento da presidência do conselho da estatal irá até 30 de novembro.
Renner
Renner (LREN3) comunicou ao mercado que os acionistas poderão aprovar, examinar, discutir e votar a proposta e os termos e condições do desdobramento da totalidade das ações ordinárias existentes de emissão da companhia, na proporção de 5 para 1. Desta forma, o capital social da companhia passará a ser representado por 639.197.825 ações ordinária. Os acionistas também poderão examinar, discutir e votar a proposta de Incentivo de Longo Prazo: Plano de Opção de Compra de Ações e Plano de Ações Restritas.
JBS
A empresa de alimentos JBS (JBSS3) anunciou nesta segunda-feira a criação de uma presidência global de operações e de uma presidência global de marketing e inovação. Gilberto Tomazoni assume a presidência global de operações, enquanto Tarek Farahat assumirá a presidência de marketing e inovação. Joanita Karoleski assume a presidência da JBS Foods.
Biosev
A Biosev (BSEV3), segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, avalia que a próxima entressafra no centro-sul do Brasil deverá ser mais curta que o normal, com usinas levando mais tempo para terminar os trabalhos projetados para a safra atual (2015/16) e com uma retomada das atividades mais cedo na próxima temporada (2016/17), com mais matéria-prima bisada disponível.
O presidente-executivo da Biosev, Rui Chammas disse ainda, em entrevista à Reuters, que o mercado de açúcar está começando a ter uma virada nos preços, indicado no rali da semana passada, uma vez que um déficit entre oferta e demanda do adoçante começa a aparecer no mundo com alguns produtores se recusando a vender nos preços atuais.
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Segundo Chammas, uma próxima entressafra mais curta está associada a dificuldades climáticas e financeiras do setor no Brasil, com dívidas levando muitos grupos a fecharem as portas, o que reduziu a capacidade do parque industrial da principal região produtora do país.
“Com certeza teremos uma entressafra menor no Brasil na próxima safra. Como nós temos mais cana do que a capacidade industrial de processar esse volume, já que quase 40 usinas fecharam desde 2010, as usinas vão moer até mais tarde, também devido a períodos de chuva”, disse Chammas nesta segunda-feira.
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