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SÃO PAULO – O noticiário político amanheceu movimentado nesta terça-feira (15), com a PF cumprindo várias mandados de busca e apreensão, com destaque para as buscas na casa de Eduardo Cunha. Contudo, o noticiário corporativo também está movimentado. Confira os principais destaques:
Vale
O Itaú BBA vê “tempos difíceis” para Vale em 2016 e melhora em 2017. A “visão cautelosa sobre Vale (VALE3; VALE5)” é baseada nos preços declinantes do minério de ferro, “que pressionam margens e ofuscam iniciativas bem sucedidas de corte de custos”, com fluxo de caixa livre negativo no curto prazo e alto endividamento, segundo relatório de analistas.
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“Esperamos uma melhora nos resultados e Fluxo de Caixa Livre de 2017 para frente, mas investidores podem levar mais tempo para precificar em um melhor cenário devido à falta de visibilidade e poderá alcançar US$ 3 bilhões em 2016.
“Para cobrir a diferença, a Vale espera levantar US$ 4,0-5,5 bilhões com desinvestimento de ativos em 2016 (notadamente o desinvestimento dos ativos de carvão e logística na África) e a venda de sete cargueiros (VLOCs)”. “Olhando para 2017, esperamos que o Fluxo de Caixa Livre da Vale melhore materialmente”.
O Itaú BBA reduziu a previsão para minério de ferro no fim de 2016 para US$ 40 a tonelada. O banco também introduz preço-alvo para Vale no fim de 2016 de US$ 3/ADR (o preço-alvo anterior para fim 2016 era de US$ 5/ADR). O Banco mantém recomendação market perform.
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BTG Pactual
O banco BTG Pactual (BBTG11) passou a deter 56,149 milhões de ações da empresa de investimentos em imóveis BR Properties, ou 18,83 por cento dos papéis da empresa, após vender parte de sua participação em leilão na leilão na BM&FBovespa na semana passada, informou o banco nesta segunda-feira.
No aviso à Agência Bovespa sobre o leilão, a corretora do BTG Pactual informou que leiloaria 59 milhões de ações da BR Properties, ou o equivalente a 19,78 por cento do capital da companhia, a 7,50 reais por papel, mas não informou qual acionista estava vendendo a participação. Mas uma fonte a par do assunto disse à Reuters que se tratava do próprio BTG Pactual.
No leilão realizado na quinta-feira, a ação da BR Properties saiu a 8,27 reais, em operação que movimentou mais de 60 milhões de papéis e cerca de 530 milhões de reais.
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Além disso, a companhia informou que não houve assinatura de acordo envolvendo BSI ou Banco Pan. “Especificamente em relação à BSI e ao Banco Pan, o BTG Pactual esclarece que não houve a assinatura de qualquer documento representativo de uma potencial transação”, segundo comunicado enviado na noite desta segunda-feira após pedido de esclarecimentos pela CVM.
Petrobras
A Petrobras (PETR3;PETR4) prestou esclarecimentos na última segunda-feira. A companhia informou que o contrato de longo prazo com a Braskem sobre o preço de nafta ainda está em tratativas, em busca de “condições equilibradas” para as duas empresas.
Além disso, a forte queda do preço do petróleo no mercado internacional aumentou consideravelmente a vantagem com que a gasolina e o diesel estão sendo vendidos no mercado interno, conforme informa o jornal Valor Econômico. Com isso, ajudou a diminuir, nos últimos 12 meses, em quase R$ 16 bilhões os prejuízos da Petrobras, mas ainda está longe de zerar as perdas acumuladas pela estatal ao longo dos últimos anos, destaca a publicação. A consultoria GO Associados estima que a gasolina seja negociada em dezembro 27% acima dos preços externos.
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Eletrobras
Segundo a Reuters, ao menos oito empresas já procuraram a Eletrobras (ELET6) para demonstrar interesse na compra da distribuidora de energia Celg-D, responsável pelo fornecimento em Goiás, segundo uma fonte próxima às negociações.
No grupo de interessados estão a chinesa State Grid e a italiana Enel, além de Cemig, Equatorial, Energisa, CPFL, Copel e mais uma estrangeira que não teve o nome revelado, disse à Reuters a fonte, sob a condição de anonimato. A perspectiva da Eletrobras é concluir a venda da Celg-D entre janeiro e março do ano que vem, em leilão na BM&FBovespa que terá preço mínimo de 1,43 bilhão de reais pela fatia de 51 por cento que a estatal federal detém na distribuidora.
“(O leilão vai acontecer) entre janeiro e março, mesmo com essas condições de mercado”, adicionou a fonte ouvida pela agência. A Eletrobras conta com os recursos da venda da Celg-D para fazer frente às necessidades de investimento e de caixa.
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CCR
A CCR (CCRO3) informou ao mercado que o seu Conselho de Administração aprovou a emissão de R$ 400 milhões em debêntures de três anos. Os recursos captados com a emissão das debêntures serão destinados para o reforço do caixa da Companhia.
Gol
A Gol (GOLL4) anunciou na noite de ontem um reajuste do preço de transferência de passagens e milhas em 3% e 3,2%. O aumento para as passagens padrão será em média, de 3%, e para as milhas vendidas à empresa VRG, de 3,2%, “com base na composição dos bilhetes aéreos emitidos no último período de vigência”.
Unipar Carbocloro
A Unipar (UNIP6) informou nesta terça que sua controladora, a Vila Velha S.A. Administração E Participações, tem a intenção de realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) para fechar o capital da companhia que atua no setor de cloro-soda e derivados. O preço a ser ofertado será de R$5,70 por ação ordinária, R$5,70 por ação preferencial classe A e R$4,40 por ação preferencial classe B, a ser pago em moeda corrente nacional, na data da liquidação financeira da OPA, deduzido o valor de quaisquer dividendos e juros pagos pela Companhia. Os preços por ação representam um prêmio de 11%, 6% e 15% respectivamente sobre a média ponderada de 10 pregões das ações da Companhia com data base de 11 de dezembro 2.015.
Lupatech
A Lupatech (LUPA3) estimou uma receita líquida de R$ 154,5 milhões em 2016. A companhia ainda ressaltou hoje que o plano de recuperação judicial do grupo aprovado pelos credores em assembleia geral realizada em 18 de novembro de 2015, que foi homologado pelo juízo da 1ª Vara de Falências, Recuperações Judiciais e Conflitos Relacionados a Arbitragem da Capital de São Paulo, sem quaisquer ressalvas.
Óleo e Gás
A Óleo e Gás, antiga OGX Petróleo (OGXP3) informou que sua produção em Tubarão Martelo foi de 267.622 barris em novembro.
Oi e Telecom Italia
De acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, a disputa no conselho da Telecom Italia respinga na Oi (OIBR4). Marco Patuano, presidente da Telecom Italia, e a Vivendi, companhia francesa que detém parte do controle da Telecom Italia, têm visões diferentes sobre o futuro da brasileira TIM (TIMP3), segundo pessoas com conhecimento do assunto.
A Oi, principal concorrente da TIM no Brasil, prepara uma proposta para promover uma fusão entre as 2 operadoras. Vivendi tenta obter 4 assentos no conselho da Telecom Italia para ampliar sua influência na operadora italiana. Nesta terça, está prevista uma assembleia de acionistas da companhia em Rozzano, próximo a Milão. Entre as propostas da Vivendi, está a saída do mercado brasileiro no momento certo. Ainda que Vivendi esteja aberta a uma fusão entre Oi e Tim para maximizar o valor de suas ações, ela não insistiria para que a Telecom Italia fosse a gestora da nova empresa e estaria disposta a ceder o controle operacional para outra empresa, como a LetterOne, segundo as pessoas. Patuano e seus aliados estariam mais comprometidos em permanecer no Brasil por um longo período e gostariam de operar a nova companhia que surgisse da fusão.
Suzano
A Suzano (SUZB5) informou, por meio de sua assessoria, que a companhia não negocia fusão ou aquisição de concorrentes. Ontem, o Estadão informou que a Suzano tem interesse em fatia da Votorantim na Fibria.
Sabesp
O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação na Justiça por improbidade administrativa contra seis funcionários do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo) e contra três funcionários da Sabesp (SBSP3) por irregularidades na renovação da outorga do Sistema do Alto Tietê em fevereiro de 2014.
Copel
A Copel (CPLE6) informou em comunicado nesta manhã que o Conselho aprovou um programa de R$ 3,15 bilhões em investimentos para 2016.
Magazine Luiza
A Magazine Luiza (MGLU3) informou ter renovado o acordo com o BNP Paribas/Cardif.
(Com Reuters, Bloomberg e Agência Estado)