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SÃO PAULO – A Grécia aprovou na noite de domingo (12) as medidas exigidas pela Troika, de modo a garantir um novo pacote de austeridade, avaliado em € 130 bilhões. O país necessita do financiamento até 20 de março, quando tem que reembolsar € 14,5 bilhões aos credores de dívida pública.
Segundo a imprensa internacional, após várias horas de debates, dos 300 legisladores, 199 votaram “sim” e 74 votaram “não”, o que gerou mais de 40 expulsões de membros dos partidos de coalizão, já que a indicação das lideranças era para que todos aprovassem o pacote.
Entre os termos do acordo, estavam medidas impopulares, como um corte de 22% no salário mínimo e novas reduções das pensões, de modo a reduzir os gastos neste ano em € 3,3 bilhões.
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O documento inclui também um novo calendário de privatizações e planos de reformas estruturais de nível fiscal, projetando um superávit orçamental primário de pelo menos € 3,6 blhões no próximo ano, ante projeção anterior de um resultado positivo ainda em 2012, conforme noticiado por jornais gregos. O documento prevê que o resultado deverá se elevar para € 9,5 bilhões em 2014.
Conflitos
O debate foi ofuscado por uma série de manifestações violentas de civis no centro de Atenas contra o pacote. Mais de 50 manifestantes e cerca de 40 policiais ficaram feridos nos confrontos além de prédios queimados, conforme noticiam publicações internacionais. Relatos também dão conta de que cerca de 80 mil pessoas se juntaram às manifestações na capital grega, com outros 20 mil protestando em Tessalônica.
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