Nomura se junta a Goldman e JPMorgan e lança trade de derivativos de criptomoedas

“As opções permitem aos investidores fazer trade de volatilidade diretamente e se proteger contra riscos de queda”, disse um executivo do banco

CoinDesk

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O banco de investimentos japonês Nomura começou o trading de contratos de derivativos de criptomoedas nesta semana e agora, assim como os concorrentes Goldman Sachs e JPMorgan, oferece aos clientes uma maneira de acessar o mercado cripto.

Segundo e-mail do banco, o Nomura lançou derivativos de varejo de criptomoedas com contratos a termo de moeda sem entrega física de Bitcoin (BTC) e opções para clientes na Ásia, com exceção da Cingapura.

“Também podemos oferecer futuros e trading de opções de BTC, executados nesta semana no CME com o Cumberland DRW, marcando o primeiro trade de ativos digitais do Nomura”, afirmou Rig Karkhanis, o chefe de mercados globais do banco para a Ásia, exceto o Japão.

A introdução coincide com um período altamente volátil no mercado de criptomoedas, desencadeado pelo dramático colapso da plataforma de finanças descentralizadas e da stablecoin UST. O valor total do mercado de criptomoedas caiu cerca de 30% nesta semana.

“As opções permitem aos investidores fazer trade de volatilidade diretamente e se proteger contra riscos de queda”, disse Karkhanis.

No ano passado, os bancos se curvaram às demandas dos clientes e começaram a negociar criptomoedas, mesmo que em menor dimensão, sem chegar perto do mercado à vista. O Goldman, primeiro banco de Wall Street a começar o trading de futuros de cripto, também anunciou que está usando o Bitcoin como colateral para empréstimos de dólar.

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“Os ativos digitais passaram de uma indústria nicho para uma classe de ativos de US$ 1,5 trilhão, mas muitos investidores ainda não têm uma via para ganhar exposição ao setor”, afirmou Paul Kremsky, chefe de relacionamento com o cliente do Cumberland DRW.

Nomura foi um dos primeiros bancos a explorar a custódia de criptoativos, juntando-se, em junho de 2020, à joint venture de custódia da Komainu com a gestora de fundos CoinShares e a especialista em custódia Ledger.

Ainda em 2020, o Nomura Research Institute, braço de consultoria em economia do banco, lançou um índice de criptoativos que observa o mercado de criptomoedas japonês.

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