No aguardo do relatório de emprego dos EUA, mercados mundiais registram leve queda

Exceções ficam com índices japonês e londrino, movidos por referências regionais; relatório de emprego será divulgado às 10h30

Carolina Gasparini

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SÃO PAULO – Um dos principais indicadores econômicos norte-americano, o relatório de emprego, será divulgado nesta terça-feira (22), com 18 dias de atraso. Na espera pelo dado, que será apresentado às 10h30 (horário de Brasília), os principais mercados mundiais registram leves quedas nesta manhã.

O relatório referente a setembro é aguardado com certa ansiedade, uma vez que é um dos indicadores mais acompanhado pelo Federal Reserve para avaliar a economia dos EUA. Conforme o discurso de alguns membros do Fed nesta semana, dados positivos podem até fazer com que a autoridade inicie a retirada de seu programa de compra de títulos, o Quantitative Easing 3, em dezembro, apesar do impasse fiscal que paralisou o governo e deve ter diminuido o ritmo de crescimento econômico do país.

O documento conta com diversos dados, entre eles a taxa de desemprego, que o mercado espera que permaneça em 7,3%. a divulgação ainda traz dados como a criação de empregos gerados e as horas trabalhadas em média por semana. Ainda nesta sessão, serão apresentados os gastos com construção nos EUA em agosto, também atrasados, e o índice do setor industrial de Richmond referente a outubro.

Noticiário europeu
Na Europa, os principais índices registram queda, com exceção do inglês FTSE 100, que sobe amparado pela alta de ações do setor de mineração. Por lá, uma das maiores mineradoras mundiais, a BHP Billiton, divulgou seu resultado referente ao terceiro trimestre deste ano, com recorde em seu negócio de petróleo e aumentando sua projeção de produção de minério de ferro neste ano.

Em Portugal, o ministro da Economia, Antonio Pires de Lima, comentou em entrevista à CNBC na véspera que o país fará tudo para evitar precisar de um novo empréstimo estrangeiro. Já na Alemanha, o Bundesbank alertou para um aumento excessivo nos preços de moradia do país, com supervalorização de cerca de 20% segundo o BC.

Também na contra-mão do movimento visto nos principais mercados, o índice japonês Nikkei avançou 0,13%, fechando em sua máxima em 3 semanas, com o apoio das ações de exportadores, como Nikon, Canon e Sharp, impulsionadas pelo câmbio favorável.