Neoenergia (NEOE3) lucra 32% a menos no segundo trimestre, a R$ 728 milhões

Companhia elétrica divulgou seus números trimestrais nesta noite de terça-feira (25)

Felipe Moreira

Usina solar em Pernambuco da Neoenergia
Usina solar em Pernambuco da Neoenergia

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A Neoenergia (NEOE3) reportou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 728 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 32% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a elétrica nesta noite terça-feira (25). De janeiro a junho, o lucro da companhia totalizou R$ 1,943 bilhão, montante 15% menor do que o reportado no primeiro semestre de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado (caixa) totalizou R$ 2,366 bilhões no 2T23, um crescimento de 5% em relação ao 2T22.

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A receita líquida somou R$ 10,534 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 9% na comparação com igual etapa de 2022.

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A margem bruta atingiu a cifra de R$ 3,992 bilhões no segundo trimestre de 2023, um recuo de 8% na comparação com igual etapa de 2022.

As despesas operacionais somaram R$ 1,014 bilhão no 2T23, um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,321 bilhão no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 14% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 38,2 bilhões, apresentando um crescimento de 5% (R$ 1,764 bilhão) em relação a dezembro de 2022, explicado principalmente pela execução de CAPEX dos projetos de Redes.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,33 vezes em junho/23, alta de 0,18 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022.

Segundo a empresa, os investimentos alcançaram R$ 2,2 bilhões no trimestre e R$ 4,3 bilhões no acumulado do ano. A maior parte dos aportes foi para o segmento de distribuição para expansão de redes nas cinco concessionárias geridas pela Neoenergia.